22.12.09

FINAL DE SEMESTRE

Dia 16 de Dezembro, encerramos mais uma etapa do PEAD, o eixo VII.
A apresentação do portfólio foi muito tranquila, a professora Íris, que foi a orientadora do meu grupo nos deixou bem a vontade, com incentivos e questionamentos reflexivos, as 11 participantes explanaram seus trabalhos de maneira bem diversificada, com produções de power point e ideias participativas.
Foi o momento em que pudemos expor nossas aprendizagens.
Este é o material que preparei para minha apresentação.
Reuni as interdisciplinas deste eixo dentro do Seminário Integrador, este como o principal enfoque e analisei as Arquiteturas Pedagógicas, nossa companheira na etapa seguinte do PEAD: o estágio.

6.12.09

Planejar é necessário !!!!!!!!!!!!!

SE PLANEJAMOS PRA UM ANO,

DEVEMOS PLANTAR CEREAIS.

SE PLANEJAMOS PARA UMA DÉCADA,

DEVEMOS PLANTAR ÁRVORES.

SE PLANEJAMOS PARA TODA A VIDA,

DEVEMOS EDUCAR OS HOMENS.

KWANTSU

Balanço prévio do 2º semestre de 2009


Cheguei aqui pra fazer um balanço prévio sobre este meu 2º semestre de 2009.
Dia 31/08, fiz uma postagem relatando todos meus projetos para este período do ano: Estudar...
No primeiro momento parecia que nem era tanta coisa assim, mas dentro do contexto rotineiro do dia-a-dia, junto com as demais tarefas da minha vida, as atividades foram se juntando e formaram um grande desafio.
Bom, apesar de algumas vezes eu quase arrancar os cabelos, surtar e pensar: AGORA CHEGA...claro que não fiz isso, muito ao contrário, busquei forças lá no fundo e reorganizava a cada dia meu tempo e minhas prioridades, resumindo, hoje estou aqui pra contabilizar meus lucros e uma perda.
Vamos por partes conforme meu o cronograma inicial:
1 - Quanto a minha sala de aula, tranquilo, pois como sempre digo, gosto do que faço, então a coisa flui.
2 - Curso de Prevenção do Uso de Drogas, pela UnB à distância, encerrou com o seminário na PUC dia 04/12. Foi muito importante a capacitação aos professores da rede pública sobre este problema que atingi nossos jovens.
3 - Curso de Apropriação dos Resultados de Avaliação - SEC, este infelizmente foi o único ponto de desequilíbrio dos meus projetos, pois houve cancelamento de datas, retorno posterior, e com isso eu me entreguei aos outros projetos e não busquei as informações para me inteirar no que estaria ocorrendo, mas tudo bem, sem pânico, outro já está prestes a iniciar e então retorno.
4 - Meu curso de inglês, este está só no começo, pois ainda vai até o final de 2010, que por sinal estou adorando.
5 - E o último e mais importante? O PEAD. Entre tantos desafios, este é o que está motivando minhas mudanças, principalmente no que se refere ao mundo virtual e as diferentes concepções de visão da sala de aula.
E no iminente final do VII eixo, percebo que minha dedicação não está sendo em vão, a chance de desenvolver novos olhares para todo o âmbito educacional, ter bases teóricas proporcionando novas aquisições pedagógicas e receber o conhecimento de inovações como as arquiteturas pedagógicas e os projetos pedagógicos (PAs), irão objetivar ainda mais a metodologia de meu trabalho em sala de aula. O PEAD se encerra dia 16/12 com a apresentação do Portfólio, momento em que presencialmente expomos nossos aprendizados.
E quanto aos resultados que obtive até este momento com os aprendizados no PEAD???
Como educadora e futura Pedagoga, tenho a missão de compreender que a educação é um instrumento de transformação do indivíduo em um ser integral e livre, através do despertar de sua consciência, ou seja, que este ser humano que está em formação, possa se utilizar integralmente do sentir, do pensar e do agir, gerando com isso ações conscientes, e assim vai construindo seu auto conhecimento. Sou parte destas transformações, mas não a salvadora da educação, farei o possível para que os alunos que por mim passarem, possam levar um pouco de inovação, pois o indivíduo deve aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.
Mas, como a peteca não pode cair, mudanças e obstáculos fazem parte de nosso crescimento pessoal, Paulo Freire como sempre com palavras reflexivas nos diz:
"Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo.
Por isso aprendemos sempre." (Paulo Freire)

23.11.09

Conversas Cruzadas

Dia desses, conversava com 2 professores, considerados revolucionários da educação em sua época, pois eles acreditavam que a aprendizagem não se restringe somente a sala de aula e que a criança precisa ter liberdade para criar estratégias para resolver situações cotidianas.

O papo iniciou com Célestine Freinet, que casualmente nasceu no dia em que no Brasil comemora o Dia do Professor, *15/10/1896 - +08/10/1966. Ele considerava que a criança é o centro da sua própria educação, valorizando sua livre expressão deixando-as criar, expressar-se, socializar em grupo, agir, descobrir e se organizar, com isso os pequenos formam-se cidadãos autônomos e cooperativos.
Essas considerações de Freinet ainda são muito debatidas hoje, um exemplo é aquele professor que ainda se considera o detentor do saber, não deixando o aluno criar e descobrir soluções, ao contrário, entrega tudo pronto, considerando-o vazio.
Freinet sustentava também que a sala de aula precisava se expandir para seu exterior, chamando esta etapa de Aula-Passeio. Este tipo de aula leva a uma elaboração em 4 etapas, e conforme minha experiência, são aulas muito proveitosas quando bem planejadas:
1-Motivação-é a expectativa gerada pelo ansiedade diante do novo.
2-Preparação-nesta fase eu costumo fazer a organização juntamente com meus alunos, aí entram detalhes como o tipo de transporte que será utilizado, os materiais necessários, as regras gerais durante a atividade e o levantamento de hipóteses neste trajeto.
3-Ação-É no momento do retorno, onde será organizado o levantamento de hipóteses e as descobertas sobre o assunto vivenciado.
4-Comunicação-O fechamento deste tipo de aula se dará de maneiras variadas conforme o assunto que foi trabalhado, vai desde redações, desenhos, relatos coletivos e até exposição destas atividades.
Eu considero estas aulas estimulantes, a vivência fora de quatro paredes, é carregada de ações e novas descobertas, principalmente para o aluno de hoje, que passa muitas horas em frente a vídeo-games, instrumento que está suprindo a falta da família diariamente. Nestes momentos o aluno pode vivenciar ações, que serão levadas para o seu cotidiano escolar.

A conversa continuou com Maria Montessori, *31/08/1870-+06/05/1952, como era médica, sua preocupação era também com o desenvolvimento biológico da criança. Ela afirmava que um ambiente adequado, onde a criança possa se movimentar livremente, esta desenvolverá melhor suas atividades mentais e reflexivas.
Por isso a importância, principalmente com as crianças da Educação Infantil, que as aulas sejam mais recreativas do que escritas. O livre expressar do corpo, em um ambiente ordeiro que proporcione respeito ao espaço do outra, fará com que os pequenos aprendam a dominar a si mesmos, coordenando movimentos e controlando ações.
O que vemos hoje em muitas escolas, é a ansiedade dos pais em ver seus filhos escrevendo desde muito cedo, sem nem mesmo dominar sua motricidade ampla, tão defendida por Montessori, ou seja, queimando etapas tão importantes para toda a vida.

19.11.09

Como se constrói uma edificação sólida?

A primeira providência é fazer um bom PLANEJAMENTO. E o que vem a ser esta etapa? É a mais importante e deve ser bem detalhada, pois é a partir dela que iremos colocar nossas ideias em prática. Começa assim: o que quero e como quero; o que usar e como usar; para que fazer e quem irá usufruir e finalmente onde fazer. Após o planejamento pronto chegou a hora de se utilizar dos serviços de um bom ARQUITETO para desenhar o projeto. Feito um esboço, ele parte para a prancheta e com lápis e réguas define o desenho. Bom, ainda temos a parte da solidez que fica a cargo de um ENGENHEIRO, este vai verificar a confiabilidade dos materiais e a se a estruturação está ficando sólida com resultados concretos. Em todo serviço que envolve mais de uma pessoa, precisa-se de um responsável que direcione e oriente a estrutura humana, pois para este projeto ficar pleno, todas as partes devem trabalhar de maneira COLABORATIVA E PARTICIPATIVA. E como saber se este projeto está ficando sólido? Os resultados virão com as trocas de ideias, experiências e a aquisição de novos conhecimentos aliados com os que previamente cada um já trás.

Arquiteturas Pedagógicas são prédios de construções reflexivas e flexíveis com
muitas escadas, onde os engenheiros serão os próprios alunos juntamente com o professor e juntos desenvolverão as ações sobre os novos aprendizados, a colaboração, a participação e a interação são fundamentais. Estas arquiteturas tem a finalidade de resgatar aprendizados já conhecidos mas de maneiras inovadoras, para que uma nova visão da tal obra possa interagir com as novas experiências.


18.11.09

O que vale a pena?


Muitas vezes fico me perguntando, o que realmente vale a pena?
Claro que há muitas coisas que valem, mas me refiro a minha profissão, "professora".
A cada dia que passa, principalmente quando se aproxima o final de ano faço esta reflexão, o que valeu a pena durante este período que se encerra?
Final de semestre no PEAD, quais as provocações que fiz aos meus alunos enquanto educadora com as propostas que estamos vivenciando?
Trabalhar com projetos? Já fazia antes, mas de maneira em que as propostas se estendiam na sua execução, sempre bifurcando em diversas direções, e muitas vezes...só isso, sem continuidade, perdia o fio da meada pelo caminho.
Quando nos foi lançado o desafio dos Projetos de Aprendizagem no PEAD, trabalhamos em grupos e os trabalhos ficaram ótimos, tanto que nos apresentamos no 5º Salão de Educação à Distância na Ufrgs, em mais deste ano. Vários trabalhos foram expostos, por mais que os acadêmicos tenham ficado nervosos, valeu, pois na maioria das vezes, os outros confiam mais no nosso talento do que nós mesmos, sempre achamos que não fomos tão bem assim e que teríamos mais a acrescentar.
Neste semestre nos foi apresentado as Arquiteturas Pedagógicas. Ao ler o texto das professoras Rosane Aragón, Marie Jane e Crediné, percebi qual a real proposta de um trabalho colaborativo.
Além das Arquiteturas serem integradas com todas as interdisciplinas, trabalho que já é feito durante todo o curso do PEAD, este provoca a curiosidade entre os alunos e com isso eles vão em busca da construção do seu próprio conhecimento, valorizando principalmente os conhecimentos prévios e sua vivência. Esta proposta derruba por terra aquela prática antiga, de que o professor é o detentor do saber e que o aluno deve receber tudo pronto.
Vejo nesta proposta uma diferença entre uma educação qualitativa de uma educação quantitativa, neste em que a preocupação é a de vencer conteúdos sem a preocupação com o que o aluno está aprendendo.
E o que isso tem a ver com o início de minha postagem?
Estou em um curso a distância, com atividades inovadoras, recursos diversos, professores qualificados, principalmente as responsáveis pela interdisciplina Seminário Integrador, Bea e Íris, que além de nos puxarem as orelhas nos orientam para que nossas Arquiteturas sejam construções sólidas.
Então, o que realmente vale?
São as inovações que estamos processando e aplicando em nossas salas de aula.

10.11.09

Planejamento

Na interdisicplina de Linguagem e Educação, precisamos fazer um planejamento (o meu foi sobre o Sistema Urinário, com a 4ª série) de um dia de aula. No link traz todo o roteiro da atividade e o objetivo dela para o aluno entender o processo deste sistema.
Com base no texto: "Não há como alfabetizar sem método?", Iole Maria Faviero Trindade, em que a autora defende a ideia de que a alfabetização necessita de um método.
Concordo com a opinião dela, pois não podemos simplesmente chegar em sala de aula sem uma base teórica e querer aplicar atividades sem sentido com os alunos, principalmente os de fase de alfabetização.
Existem diversos métodos, resta o professor avaliar e ver qual se adapta melhor a sua maneira de trabalhar, levando em conta a clientela que será atendida e os recursos que dispõe, apesar de que a criatividade na hora de desenvolver as aulas é fundamental.
Conforme a autora:"...não há como alfabetizar e letrar (não importa a ordem!), na escola, sem o uso de múltiplos métodos que contemplem os processos de ensino e de aprendizagem, isto é, de aquisição (codificação e decodificação) e usos da língua escrita".

2.11.09

Feliz Aniversário Eduardo

Hoje o mundo cristão comemora o Dia de Finados, um dia para lembrar seus entes queridos que já partiram.
Eu neste dia me alegro muito, pois comemoro o aniversário do meu filho, que este ano completa 22 aninhos.
E pra complementar, na quinta-feira passada, dia 29/10, ele conquistou um prêmio de primeiro lugar, o ouro, na Festa do Anuário da Faculdade ESPM, de Melhor Campanha Publicitário de 2008/2 - 2009/1.
O tema da campanha foi a conscientização na proteção aos animais:

"Certas coisas só parecem absurdas
quando acontecem com você."


Eu como mãe orgulhosa não poderia deixar passar esta notícia que tanto me alegrou, e compartilhar com as pessoas que me seguem neste blog.
Este é o primeiro troféu de vários que ainda virão.

PARABÉNS MEU FILHO,
TU REALMENTE ÉS UM FILHO DE OURO.
TE AMO.

Educação, Ensino ou Instrução?

O que significa cada um destes termos?
São tão utilizamos por nós em nosso dia a dia enquanto professores, que já estão interiorizados, mas será que realmente sabemos a diferença entre eles.
Ao assistir o filme “O Menino Selvagem”, história real de um menino encontrado em uma floresta francesa com 11 anos, em 1798, tentei fazer uma identificação e análise destes termos, associando com o trabalho do médico Jean Itard com Victor, o menino selvagem.
A Educação se inicia com o nascimento da criança. Todos em volta dela, são responsáveis por este processo, ensinando-lhe a viver na sociedade da qual ela se insere.
A educação se baseia nas regras, valores e crenças de um povo e transmitidas a esta criança.
A criança vai se expressar de forma espontânea, por imitação ou até por obrigação, e vai interiorizando todas estas formas de socialização educativa.
A educação pode ter duas visões opostas.
A primeira consiste em condicionar o ser humano a valores sociais pela adaptabilidade, imposição e condicionamento, como se ele fosse uma caixa vazia, uma tábua rasa, conforme estudos de Skinner e Pavlov.
A outra visão, afirmada por Rousseau é de que o indivíduo já nasce como que se fosse uma semente, ou seja, carrega com ele desde seu nascimento uma bagagem que já possui e deve ser estimulada, desenvolvida e exteriorizada.
Itard exercita os sentidos de Victor, levando-o a interagir com outros seres humanos, para que assim ele se insira neste ambiente do qual faz parte. Este seria um aprendizado que supostament
e Victor já teria tido, pois se supõe que ele tivesse de 4 a 5 anos quando foi abandonado, então Itard estaria só reavivando a memória instintiva inata de Victor diante de sua condição de ser humano, estaria assim educando Victor.
O Ensino seria o contrário da Educação, antes acreditava-se que ele se desenvolvia só a partir dos 6 anos, hoje já pode-se dizer que é possível antes disso, desde o momento em que a criança inicia sua vivência escolar. A escola é considerado o local onde a criança terá a presença de um professor, formado e especializado em orientá-la a buscar conhecimentos teóricos gerais ou mais específicos conforme o nível de entendimento dos alunos, conforme sua idade, desenvolvendo sua capacidade intelectual.
Estas duas palavras: Educação e Ensino são confundidas por muitos, inclusive por professores. Temos um ponto em comum: é bastante difícil ensinar sem educar, ainda que de uma forma inconsciente.
No filme, vemos Itard cumprindo seu papel de educador, mesmo não tendo conseguido passar para a fase de ensinar. Sua idéia era de ensinar Victor, mas o que ele consegue são só atos mecanizados, imitações, sem a devida compreensão do contexto trabalhado.
A Instrução é diferente dos termos citados acima, consta de um processo relacionado com os conhecimentos práticos que implicam em habilidades, repetição e imitação, ou seja, Saber-Fazer.
A instrução pode se dar em ambientes diferenciados, desde um ginásio até em uma reunião, pois trata-se de uma transmissão de conhecimentos.
O prof. Itard acompanha de perto todo o desenvolvimento de Victor, nas diferentes situações cotidianas, a instrução está presente em todos os momentos.
Em situações aparentemente simples, Itard consegue instruir Victor, desde o abrir a porta do armário ao invés de socá-la até o colocar corretamente as letras da palavra leite em ordem para identificar o objeto de desejo.
Temos que rever conceitos que a cada novo estudo se renovam, e que muitas vezes escutamos coisas do tipo: Já mudaram a maneira de ensinar e aprender?
Mas as pessoas, o mundo e a forma de pensamento muda com o tempo, se estivéssemos estagnados, eu não estaria neste momento digitando esta postagem, não significa que temos que perder nossas tradições, mas nos adequar às mudanças bruscas que estão nos atropelando.
Os pensamentos estão mais rápidos e mais elaborados.
Durante a convivência com Victor, Itard se afeiçoa ao menino, facilitando com isso o trabalho que a princípio seria pela ciência, mas a confiança entre eles impulsionou vários estudos que vemos até hoje, onde há amor, dedicação e confiança entre as partes, a inteligência se desenvolve de maneira mais segura e as transformações
são mais significativas.

13.10.09

Seu nome é Jonas

Filme muito bom, trata da história de um menino surdo que é tratado como retardado, que tem um pai que não aceita sua condição de surdo e sai de casa e a mãe que apesar de se esforçar para compreendê-lo, também tem dificuldades em aceitar a surdez do filho. A mãe sozinha sente-se em conflito para escolher a melhor maneira de tirar o filho do isolamento, ela tem 2 opções: permanecer em uma escola que obriga-o a falar através da leitura labial, mesmo que ele nunca tenha ouvido ou entendido uma palavra, ou ir em busca de pessoas surdas que se comunicam através dos sinais. Ela optou pela 2ª opção e assim juntamente com o irmão mais novo, puderam manter um diálogo com Jonas, o que o deixou feliz e realizado, pois o mundo inteiro com todas suas possibilidades estava ao seu alcance. Emocionante o momento em que Jonas conceitua morte para sua avó, relacionando com a morte recente de seu grande amigo, o avô. A compreensão dos sinais permitiu a Jonas interagir com o mundo e compreender como ele é parte dele. Assim como no filme, as famílias que aceitam seus integrantes com suas qualidades e não discriminam por suas diferenças, fazem com que esta pessoa sinta-se verdadeira integrante da sociedade em que vive, pois limitações são os egoísmos que os outros sentem a respeito do desconhecido.

12.10.09

A ARTE DE LIBRAS

(A imagem ao lado foi pintada por um artista surdo, enviada por Karin, instrutora surda da Feneis, do Paraná).
Apesar de conhecer a filha de uma amiga, hoje com 27 anos, que nasceu surda decorrente da mãe ter tido rubéola na gestação, este assunto é novo para mim, até então não fazia parte de minha rotina.
Posso me considerar uma deficiente, em se tratando de LIBRAS, nunca "conversei" com surdo.
Com as leituras e pesquisas para a interdisciplina de LIBRAS, percebi que a Comunidade Surda é vivenciada por pessoas ouvintes e surdos, que tem familiares surdos ou simplesmente compartilham experiências para poder interagir melhor com estas pessoas, eles usam a comunicação visual. Juntos eles tem momentos de lazer, formação, conhecem outras pessoas, fazem contatos pessoais e profissionais. Os grupos de surdos como qualquer outro grupos social, são decorrentes das constantes mudanças da sociedade.
A Cultura Surda se constitui numa atividade criadora, diferente da cultura ouvinte, possibilitando ao surdo uma autonomia disciplinar. Os membros desta cultura se utilizam da língua de sinais, compartilhando entre si crenças e costumes de pessoas surdas.
Há muito o que se aprender, a língua de sinais é específica e especial conforme o país, sinais e símbolos determinados para a formação de um diálogo.

EJA - Sucesso ou ?????

Com base no texto de Regina Hara, podemos fazer uma reflexão sobre a prática docente e os desafios para se manter os jovens e adultos interessados nas aulas, pois há diversos fatores para que eles desistam da escola. Quando falamos em alfabetização de adultos, não podemos esquecer que encontramos pessoas com uma realidade diferente dos estudantes em idade considerada normal, pois eles trabalham o dia inteiro, estão cansados e ainda tem que freqüentar a noite uma sala de aula e se deparam com professores e seus métodos educacionais tradicionais. Tenho um exemplo, a merendeira da minha escola faz o EJA, e constantemente eu a ajudo com as tarefas, e fico me perguntando se tudo que ela está aprendendo realmente fará diferença na sua vida como: nome de TODOS os mares do planeta terra, de todos mesmo, até os menores do continente Europeu. Será esta a sua realidade para que possa obter um certificado de conclusão escolar? São estas aprendizagens que se tornam sem necessidade e fazem com que muitos fiquem desmotivados, pois a realidade é outra. Concordo que eles devam se atualizar, pois bem, não temos assuntos mais interessantes rolando no momento e que interessaria muito mais os adultos que já interagem com a realidade, isso faria com que eles estimulassem o pensamento crítico e consciente frente a problemas reais. Regina Hara nos fala sobre a incorporação do fracasso em seu texto: Alfabetização de adultos: ainda um desafio. Muitos alunos adultos se encontram na situação de desacreditação em si mesmos (sei que este termo não existe, mas ilustra a idéia), como aqueles que não têm capacidade de aprender a ler e escrever, se subestimando e se tratando como incapazes. O que o professor deve fazer? Valorizar as idéias, as habilidades no lar, no trabalho e na sociedade, incorporando a vivência e a realidade deste aluno à sala de aula, conhecendo assim o ser humano que está a sua frente e com sede de aprender, o que não pode é deixar que o desânimo seja o conteúdo principal da aula.

Criança diz cada uma

Realizei esta atividade para a interdisciplina de Linguagem e Educação, filmar uma criança em fase de alfabetização, onde ela contaria uma história. Leonardo tem 3 anos e 2 meses, irmão de meu afilhado e que me chama de dinda por causa do irmão. É uma criança que sempre teve contato com livrinhos, CDs musicais e de historinhas, brinquedos pedagógicos, brinca muito ao ar livre com bola, bicicleta, carrinhos e freqüenta escolinha. Sempre foi muito estimulado em suas construções orais e de acordo com o texto “Tem um monstro no meio da história, de Thais Gurgel” o incentivo a criação oral fez com que Leonardo relatasse sua história com detalhes criado por ele, e misturados com a realidade que o cerca e ao mesmo tempo com uma seqüência dos fatos. Os adultos neste processo devem ser os incentivadores ajudando para que a criança desenvolva sua capacidade de criar suas próprias fantasias textuais orais. A criança vai incorporando ingredientes de dramatização em suas produções orais, criando assim conflitos, ações. No texto já citado é descrito:

"O mais comum e saudável é que a criança misture realidade e ficção para mais tarde separá-las", diz Maria Virgínia. Segundo a especialista, o adulto não deve questionar se o que ela conta é verdade ou invenção, mas embarcar na aventura e pedir mais detalhes".

O adulto tem uma função de suma importância no desenvolvimento da produção oral das crianças, deve haver uma parceria e uma cumplicidade entre as partes ao questionar e indagar sobre os fatos relatados e nunca se pode intervir com questionamentos do tipo: é verdade ou mentira? A inclusão do papai do céu na história é devida sua vivência de fazer oração antes de dormir, e como a bruxa tinha ido dormir nada mais correto que ela estaria com o papai do céu no momento, esta é a fala com ele ao se deitar: dorme com o papai do céu.

“A distinção entre ficção e realidade ainda está em desenvolvimento nos anos da Educação Infantil - um aspecto que sempre deve ser considerado nas conversas com os pequenos. Isso se relaciona com uma das características mais vivas do pensamento da criança: o sincretismo, ou seja, a liberdade de associar elementos da realidade segundo critérios pessoais, pautados principalmente por afetividade, observação e imaginação.”

Com base também na leitura complementar “Concepções não-valorizadas da escrita: a escrita como um outro modo de falar, Rojo”, a criança antes de entrar no processo de pensar/ler/escrever, passa pelo processo do falar/pensar tornando-se assim o que se chama de leitor verbal e cabe ao adulto permitir este processo dando oportunidade para que ela crie suas histórias dentro de um contexto imaginário onde sua vivência faz parte desta criação.


26.9.09

Semeador de Estrelas

O Semeador de Estrelas é uma estátua
localizada em Kaunas, Lituânia.

Durante o dia passa despercebida.

Mas, quando a noite chega, a estátua justifica seu nome...

Que possamos ver sempre além
daquilo que está diante dos nossos olhos.
Hoje e sempre.

23.9.09

Fordismo / Taylorismo / Escola

O norte-americano Henry Ford, protagonista do termo Fordismo, estabeleceu um processo industrial, racionalizando a produção de veículos dividindo ao máximo as tarefas, controlando todas as etapas que intermediam a chegada de matéria-prima à fábrica, até a chegada do produto final ao seu destino, no caso o consumidor, este procedimento foi denominado de linha de produção.

O filme Tempos Modernos, ilustra este processo, onde mostra como o trabalhador entra em profunda alienação quando são propostas tarefas repetitivas e constantes. Ao sair da fábrica, o operário do filme está tão automatizado, que seus movimentos não são mais pensados e sim inconscientemente mecanizados, conforme seu trabalho.

Relacionando com o Fordismo, nos deparamos com professores fazendo alunos realizarem atividades de memorização, decorando cadernos e livros, aplicando atividades muitas vezes sem contexto e sem consenso com sua vivência. Qual nosso papel enquanto transformadores na educação? A nível de produção industrial, o trabalho em série economiza tempo e dinheiro, mas uma produção de pensamentos em série, não deixa espaço para a criação individual.

Outro filme que ilustra este processo é o The Wall, do Pink Floyd, onde aparecem crianças saindo de uma linha de produção, iguais e robotizadas.

Outro modelo de produção foi criado pelo engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor dele se originou o termo Taylorismo, ele propôs o processo de divisão de tarefas no desenvolvimento da produção de bens racionalizando-a, com isso diminuindo o tempo empregado em cada uma delas, criando especialistas em determinados processos. A preocupação de Taylor era conceber meios para que as capacidades produtivas humanas e das máquinas atingissem seu patamar máximo, para isso ele acreditava em estudos científicos para combater problemas.

Assim como ocorre no meio dos produtores de bens duráveis, o ambiente educacional também se utiliza de algumas linhas de projeção como as industriais, fracionando os processos educativos de diversas maneiras.

Fazendo uma relação com o Taylorismo, um exemplo é a divisão de matérias com profissional especializado em cada processo, descentralizando o poder de um só profissional. Conforme a ideia de Taylor é através de estudos e pesquisas que irá favorecer oportunidades de mudanças, atitudes importantes e fundamentais para uma pedagogia interdisciplinar.

14.9.09

Função dos PAs em sala de aula


A função de um Projeto de Aprendizagem, os PAs, em sala de aula, me lembra conceitos antigos de educação, o de memorização. O professor era o único detentor do saber, ou seja, ele pensava pelo aluno, prevendo o que este deveria ou não conhecer, limitando descobertas, trazendo conceitos prontos e propostas desencadeadas conforme SUA vontade.

E os PAs, onde entram nos novos modelos de educação?

Vivenciamos que os PAs possuem várias etapas, muitos participantes e diversas ações simultâneas ou não, eles oportunizam os alunos a enfrentarem desafios e a encontrarem estratégias diferenciadas para resolvê-los.

Levar PAs para a sala de aula é uma oportunidade que permiti ações múltiplas, a interdisciplinaridade, isso nos remete ao nosso PEAD, onde a cada eixo temos uma ligação estreita entre o que abordamos.

Outra vantagem dos PAs é a oportunidade da inclusão de diversos instrumentos que potencializam as suas ações, o mais importante e interativo são as Tecnologias Digitais, que proporcionam as descobertas e promovem aprendizagem colaborativa entre professor e aluno, portanto os PAs são processos que “aprendem a aprender” e “aprendem a fazer”.

7.9.09

Livros Didáticos !!!! De onde surgiram ???

Gravura do próprio Comênio para um
de seus livros de texto: aprender brincando.
Foto: HULTON ARCHIVE/Getty Images

Jan Amos Komenský, nome original de Comenius, nasceu em 28 de março de 1592, na cidade de Uherský Brod (ou Nivnitz), na Moravia, região da Europa central pertencente ao antigo Reino da Boêmia (atual República Tcheca) e morreu em 1670.
Comênio publicou o livro "Orbis Sensualium Pictus" (o mundo desenhado), onde até então creio que os alunos tinham um conhecimento restrito do mundo que os cercava. Apesar do conteúdo do livro ser limitato, pois deve ter sido elaborado conforme a vivência do autor, Comênio oportunizou a educação, um material em que associava gravura, frase simples, som e as letras em um mesmo livro, ou seja, estimulava a visão, a audição, a curiosidade e a criatividade, com isso ele ofereceu aos alunos e professores a oportunidade de perceber o mundo através de vários sentidos. Os sentidos são provedores da memória, quanto mais estimulada mais conhecimento ela absorve.
Comênio dedicou sua vida à educação, já tinha conceopções modernas de ensino para a época, lutava pelo direito igual de educação a todos sem distinção de sexo ou idade; acreditava que a vivência que a criança trazia antes de ingressar na escola já era o início de sua aprendizagem; cada criança tem seu tempo de aprendizado e entre os alunos, a relação pode ser de troca de experiência; que a relação entre professor e aluno é fundamental no processo educacional, a aprendizagem fica mais agradável.
Antigamente havia uma barreira entre eles, sem envolvimento emocional. Hoje ainda encontramos uma separação, pois infelizmente há uma disputa de poder entre os dois, e o pior quando a família não apoia a educação e não se interessa pelo acompanhamento dos filhos na escola.
As ideias de Comênico não eram tão distantes da nossa realidade.

7 de Setembro !!!!!

Independência ou Morte : 7 de setembro de 1822 - quadro de Pedro Américo-1888
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política (??????). Muitos morreram na luta por este ideal, o mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. D. Pedro negou aos chamados e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. Determinou que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. Em 1º de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra (já começou!!!).
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência (será que hoje é diferente???). A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve (será que acabou?)e a distribuição de renda continuou desigual (nossa...hoje ainda continua assim !!!). A elite agrária, que deu suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou ( opa...qualquer semelhança NÃO é mera coincidência, surgiu aí esta prática !!!).
Infelizmente, após todo este processo, já se passaram 187 anos, o Brasil ainda não tem entendimento do que é a Liberdade e Independência, será que precisa de mais 187 anos ???
A escravidão, que na verdade não é declarada, mas mascarada, a impunidade, a desigualdade social e principalmente os agrados políticos, que afetam e barram o desenvolvimento social, cultural e educacional no nosso país tão abençoada, Brasil.
Há 187 anos atrás, um homem se rebelou contra um país que estava sugando toda a nossa energia, pode não ter sido de livre vontade, mas assim o fez. Hoje que temos muito mais capacidade de discernir o certo do errado, não temos força para acabar com a corrupção que arrasa nossa nação??
Estamos no mesmo caminho que antes.
Medo ??? Insegurança ??? Incapacidade de agir ??? Bom, o certo é que temos que enfrentar o bicho, senão ele irá nos afundar e não teremos mais condições de dar nosso tão sonhado grito : Independência e Vida.

Falar X Escrever X Ler


O primeiro contato que temos com a fala se dá antes do nascimento, já nos envolvemos no mundo da linguagem, quando a mãe conversa, acaricia o ventre e canta meigas melodias. Todas as sensações são vividas nesta fase.
Ao nascer, o sentido da audição vai sendo estimulado e aguçado pelas vozes que a criança já conhecia, da mãe, do pai e das pessoas que acompanharam esta fase, aos poucos ela vai identificando outras mais presentes em sua rotina. Este estímulo auditivo vai passar para o ato de falar que precedem o mundo da leitura e escrita.
A linguagem falada é a expressão do pensamento humano, é o exercício da nossa língua, ela pode também se manifestar por meio de gestos, como é o caso dos mudos. Através desta prática, nossas relações com outras pessoas irão se desenvolver, através da oralidade ou futuramente da escrita.
Paulo Freire dizia que antes da leitura da palavra, o homem já traz para a escola, seja adulto analfabeto ou criança ainda não alfabetizada,a leitura do mundo, que tem sua origem nas experiências da vida.
Muitos adultos nunca foram alfabetizados mas sabem contar, identificam números, se locomovem nas cidades, assim como muitas crianças sem idade escolar também fazem esta prática.
A leitura não envolve somente a leitura de códigos determinados, mas também dos gestos, de expressões faciais, símbolos, desenhos, pintura, escultura, arte em geral.
As linguagens orais e escritas sofrem alterações socioculturais, as diferentes culturas criam sua própria maneira de se expressar, muitos indivíduos sabem ler e escrever, mas não praticam esta habilidade, são considerados alfabetizado-letrados; há os que têm conhecimento de como se utiliza a escrita, como em uma carta, livros, jornais, mas são analfabetos; e tem as crianças ou até adultos que fazem de conta que lêem um livro, criam suas falas, são consideradas letradas sem ser alfabetizadas.
O processo do letramento é mais que alfabetizador, além de envolver as letras sem a necessidade inicial de dominação da leitura, evolui para a compreensão da escrita e da leitura e devem ter sentido, fazer parte da vivência do educando, escrever é decorrência do ato de pensar, mas com a preocupação de se utilizar códigos considerados padrões.
Não podemos julgar o que é certo ou errado, alar, ler e escrever leva a uma reflexão sobre estes conceitos, ainda há muitop a amadurecer, entendo que escrever é uma atividade muito complexa e que deve ser avaliada como tal, não podemos atribuir conceitos ao que ainda está em formação.

3.9.09

Em tempo !!!!!!

Já comentei abaixo que iniciei o semestre com muitos projetos e todos em andamento !!!!!
Sei que a responsabilidade é muito grande e o pior é a MINHA exigência quanto a qualidade dos resultados.
Mas uma vez escutei alguém dizer que quanto mais temos a fazer, mais tempo conseguimos.
E creio que isso funciona, pois se soubermos administrar nosso tempo as tarefas se ajeitam, no ócio ficamos mais preguiçosos..shsuashaushausa.
Lembro da tabela que fizemos no nosso V Semestre, sobre a distribuição do Tempo X Tarefas.
A construção desta tabela, me ajudou hoje a ter uma obrigatoriedade de organizar as tarefas por prioridades e prazos, fiz não por meio desta, mas pela agenda, e funciona.
São coisas que estou gostando, acho que o pior é quando temos que fazer por obrigação e sem nenhum retorno.
Na postagem abaixo onde relato as minhas tarefas, coloquei uma imagem, e após ler o comentário da Prof Íris, concordo com ela: "Kathia, querida, Falas que o PEAD é lotado de muitos caminhos, mas representas o que dizes com estas placas, que nos proíbem de seguir em várias direções?(...)Abra@os, Ìris."
Contraditório não?
Em tempo...Na verdade eu estou frente a muitas direções, e não em direções bloqueadas, proibidas, senão como irei desbravá-las?
Será uma estrada será cheia de curvas, retas, morros, coxilhas, vales, depressões...mas lá no final irei contemplar o nascer do sol, iluminando esta caminhada.

31.8.09

Marcas do que se foi...

Demos a arrancada no semestre com uma reflexão sobre as marcas que as práticas-pedagógicas deixam em nossas vidas, nos constituindo enquanto indivíduos. Tivemos que analisar as relações de ensino-aprendizagem no contexto escolar.
O que nos marcou enquanto alunos e as marcas que deixamos em nossos alunos?!?!?!?!?!
A leitura sobre o texto "O menininho", de Helen Buckley, me fez refetir sobre a prática docente que temos e que muitas vezes é da mesma maneira que tanto criticamos.
Eu particularmente consegui deletar da minha vida algumas práticas que eu tanto abominava. Sempre procurei usar de bom censo para que não cometesse o mesmo erro.
Sei que para alguns parece mais fácil, enquanto para outros, as marcas já ficaram impregnadas nas suas atitudes e comportamento, isto não significa que estejam errados, creio que cada um pode se julgar.
Mas como tudo se renova, podemos sim ajudar aos outros a olhar de maneira diferente para a vida, e se permitir deixar o outro fazer suas próprias escolhas.
Não podemos manipular as vontades e a imaginação, visto que são sentimentos únicos e é desta maneira que teremos um avanço emocional, pedagógico e tecnológico.
Imagina se os pais do Bill Gates tivessem feito ele simplesmente
copiar uma árvore, com certeza eu não estaria neste momento digitando est
e texto e vocês sí deste lado lendo.
E se Einstein não tivesse fugido do manicômio quando o chamavam de louco?
O que seria do mundo atual, ainda sem nem saber o que seria energia!!!!!!
Pois é, vamos mudar para aperfeiçoar, vamos nos aperfeiçoar para fazer a diferença.
O texto que inspirou a atividade está neste link: