
O estudo dos indígenas que formaram o RS se estendeu mais do que o previsto, pois os alunos se envolveram nas histórias e na situação atual deles no estado.
Um fato interessante foi na terça-feira (20), quando preparei uns bonecos de garrafa que tenho, com alguns dos personagens do Sítio do Pica-Pau-Amarelo, a Emília, a Cuca, o Saci-pererê e o Visconde de Sabugosa. Ao entrarem na sala, uma aluna que já tinha sido minha há 5 anos na Pré-escola, junto com outros 4, parou, analisou os bonecos e falou: -Sora, mas isso é velho. É lá do pré, que saudade do pré. Fiquei contente pelo sentimento dela, da saudade e da lembrança de um momento que marcou sua trajetória na escola, afinal sou parte disto. Um outro colega respondeu em seguida: - Sora, ela usou a memória dela pra lembrar isso. Este foi nosso assunto da semana passada: Memória.
No livro Teoria e Prática em Estudos Sociais, li que : "estudar o passado com a criança não significa fazê-la memorizar datas e fatos."
É através destas lembranças tão próximas destes alunos, que faz parte da sua história, que eles se caracterizam parte do contexto social que estão inseridos.