Já, durante o Eixo VII, desenvolvemos atividades mais específicas, ou seja preparatórias, para que tivéssemos material de base suficiente para elaborar nossa prática docente que se aproximava: o Estágio.

A turma foi dividida em grupos: uma parte precisava identificar características de pessoas através de seu lixo seco (embalagens, etc.) e outro grupo, que por sinal me incluo neste, deveria mobiliar uma casa com as possíveis necessidades dos moradores (a partir da planta, do número de moradores, bem como suas idades e algumas características).
A atividade propiciou criar hipóteses, identificar evidências ou indícios e argumentar, reforçando as hipóteses lançadas, com base nos dados que o grupo recebeu. Qual o objetivo desta atividade?
Pré-conceito, sem querer, é isto que vemos quando nos deparamos com situações novas, mas devemos valorizar os conhecimentos prévios, que serão as bases fundantes na formação dos novos aprendizados. Paulo Freire diz: "...não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção".
Na Linguagem e Educação, foi possível diferenciar conceitos de alfabetização e letramento, também contextualizar as diferentes práticas envolvendo estes conceitos, elaborando e executando atividades propostas a partir dos materiais disponíveis.
A relação entre o escrever e o falar, a diferença entre o letramento: habilidade de conhecer e identificar os códigos da escrita e alfabetização: processo de escrever e interpretar estes códigos. Através da linguagem, a criança compreende o mundo a sua volta e consegue organizar seu pensamento para então construir uma aprendizagem.
Com a didática, estudamos, elaboramos, planejamos para então por em prática o conhecimento, ou seja, reavaliar algumas práticas, inovando e renovando a docência.
A EJA foi uma interdisciplina onde tivemos condições de trocar ideias sobre sua política, fazer uma reflexão e debater sobre os desafios que os jovens e adultos enfrentam ao estudarem fora da época considerada normal para eles. Muitos são os fatores que fazem com que eles desistam de concluir os estudos, trabalho, cansaço, idade, conforme a realidade de cada um. Os professores devem ter um olhar diferenciado para estes alunos, aproveitar a vivência e o cotidiano de cada um, pois eles é que trazem os materiais para que o aprendizado aconteça, valorizar as ideias, as habilidades, conhecendo o ser humano que está a sua frente e com sede de aprender.
E finalmente a LIBRAS, uma linguagem diferenciada, criadora, diferente da cultura ouvinte, onde possibilita ao surdo uma autonomia disciplinar, compartilhando entre si e ouvintes, crenças e costumes.
Assistimos um filme "E seu nome é Jonas", onde o menino era considerado retardado, pois antigamente era muito difícil as famílias admitirem que um de seus membros fosse "diferente".
Há muito o que se aprender, a língua de sinais é específica e especial conforme o país, sinais e símbolos determinados para a formação de um diálogo.
Resumindo, ao final deste Eixo, estou pronta para colocar em prática todos os aprendizados diferenciados e inovadores que tive até este momento. Então...Pegar a Caquete...Prepara o filme...e...
....Luz...Camera...e...Ação....