3.5.08

BALANCE



No filme Balance, que foi a proposta para atividade de Ciências, percebe-se uma integração dos 5 habitantes daquele pequeno universo com o espaço que ocupam. Até um determinado momento, todos são cúmplices no equilíbrio. Conforme a distância do passo dado por um deles, os demais acompanham permanecendo assim a estabilidade do lugar. Assim que deve ser no nosso planeta, todos caminhando no mesmo sentido para a preservação de todas as espécies de vidas.
Num dado momento, um deles tem a idéia de pescar, é içado um objeto estranho a eles e pesado. Quando há uma desestabilidade do local devido ao peso da caixa com o habitante que a puxa, os 4 demais se movimentam para preservar o equilíbrio, os demais se preocupem em manter estável o ambiente enquanto o outro habitante verifica a caixa. Mas aí começa a ocorrer uma concorrência, ou seja, o interesse individual entra em jogo. Enquanto aquele analisa e tenta desvendar o objeto, os outros tentam equilibrar o universo, mas ficam também curiosos, querendo também tirar seu proveito dele. Começa então a disputa para monopolizar a caixa. Cada um pende a plataforma de maneira que a caixa pare em suas mãos. Com o balanço da plataforma, algumas vezes algum dos habitantes senta na caixa e empurra seus companheiros para fora com os pés, a princípio parece um ato sem maldade, mas não se importam com o fato, já que o egoísmo tomou conta de cada um deles.
A ganância e o interesse individual fizeram com que ficasse somente um habitante. Bom prá ele, pois esse era o objetivo do egoísmo, não fosse o fato de ficar sozinho em uma ponta do universo e na oposta a tão cobiçada caixa. Como pegá-la então???? Assim não pode contar com mais ninguém para tentar virar a plataforma e arrastar a caixa.
Esta relação com o Desequilíbrio do Meio Ambiente fica bem clara no momento que cada habitante só pensou em como tirar proveito sozinho de alguma coisa que poderia ser útil a todos. No caso a caixa era musical, e se a tivessem colocado no centro do universo, todos poderiam usufruir dela sem precisar destruir e eliminar algo ou alguém para se servir dela.
Se todos ao invés de sujar, destruir, arrancar, começassem a preservar o que temos e fizer com que as coisas melhorassem, seria muito mais vantajoso.
Construir requer mais ajuda e mais harmonia, não é algo individual, por isso as pessoas não têm a noção da cooperatividade, às vezes é mais fácil ficar na ignorância da destruição do que no equilíbrio da cumplicidade.