5.9.12

As Diferenças entre Religião e Espiritualidade 

A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.

A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.

A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.

A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro".
A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!

A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.

A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.

A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.

A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.

A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.
A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.

A religião alimenta o ego.
A espiritualide nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.

A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.

A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.

A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

(AUTOR DESCONHECIDO)

9.6.11

A Magia da Vida

Acredito na dualidade das coisas, em tudo que é visível e invisível. 
Acredito também na existência de seres diversos que nos rodeiam, onde os elementais que regem a vida são representados por eles.












A Terra, vital para a humanidade, é governada pelos Gnomos e Duendes, que preservam o corpo da terra e mantém o equilíbrio das forças naturais do planeta.












As Águas estão relacionadas com o corpo emocional e a sua purificação. As Ondinas, as Sereias e as Ninfas (Tritons e Naiades) são as guardiãs deste elemental.




O Ar é o fio condutor que nos une as Grande Pai e a Grande Mãe. O ritual de inspirar e expirar é o exato momento de encontro da vida e da morte. Os Silfos, as Fadas e as Hamadríades são os responsáveis deste elemental, que possui a mais alta taxa vibratória.








O Fogo, é o responsável pela transmutação e transformação. As Salamandras guardam os mistérios e segredos deste elemental. 
















O Reino dos Elementais é constituído de forças existenciais que servem a humanidade através de sua proteção. 


O Mundo conspira a nosso favor.

17.3.11

 Caraca meu....deu kreps geral!!!!!
Não no meu note, ele vai muito bem obrigada.
O kreps é em mim...
Não to conseguindo realizar, escrever, não tenho postado nada aqui.
O que tá acontecendo comigo???????
HELP...I NEED SOMEBODY


27.1.11

Brincar...brincar...e brincar...


"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo. 
Se é triste ver meninos sem escola, 
mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, 
com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
( Carlos Drummond de Andrade )

23.1.11

Colhendo o que se plantou


Todas as experiências da vida são plantações. 
Temos que fazer a semeadura com carinho e esperar a colheita para então aproveitar os frutos a voar em direção as nossas escolhas.
O texto abaixo descreve este processo....




A lição do bambu chinês

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por
Aproximadamente 5 anos exceto lento desabrochar de um diminuto broto, a
Partir do bulbo.
Durante 5 anos , todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu,
Mas...
Uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do 5º ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de 25 metros.
Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos..
Em nosso trabalho, especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças...
De comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização.
Para ações devemos sempre lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre três hábitos:
Persistência, paciência e fé, porque todos merecem alcançar os seus sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita
Flexibilidade para se curvar até o chão.

2.1.11

Virada....na vida...Vamos nos mexer então...


A virada de ano é uma das datas mais celebradas no mundo todo. 
Colocamos uma grande expectativa de mudanças para nossa vida no ano que inicia.
O fundamental motivo que explica essa mudança é o fato das pessoas adotarem para si o sentimento de renovação, na expectativa de que o ano seguinte será melhor do que o anterior, como se tudo acabasse à meia-noite e recomeçasse tudo do zero. 
No ocidente, a prática de festejar o ano novo surgiu através de uma lei do governador romano Júlio César, em 46 a.C, no qual constituiu o dia 1º de janeiro como o dia do ano novo. 

Chamamos de Reveillon a celebração da virada de ano. 
No Brasil, as pessoas costumam fazer estas comemorações em praias, onde se reúnem para queimas de fogos de artifício. 
Logo em seguida da passagem de ano, as pessoas entram no mar, pulam ondas e fazem pedidos para Iemanjá.
A tradição brasileira também tem o costume de usar roupa branca com algum detalhe na cor da virada. 
Na realidade, esse costume é nativo da cultura africana, onde a cor branca simboliza a paz. 
Mas independente de cultura, tradição ou simpatias, que este novo ano traga muitas realizações, desejos concretizados, muito amor, saúde, amizades e principalmente um olhar diferenciado para frente, assim todos nossos sonhos serão realizados.
E lembrem, não adianta apostar todas as fichas no novo ano, ele é somente uma data, precisamos renovar nossos conceitos, pois não adianta cometermos os mesmos erros do ano anterior. 
Temos que seguir com o que deu certo e refazer ou fazer novamente o que não deu tanto assim.
Então...FELIZ ANO NOVO.

11.12.10

ACABOUUUUUUU!!!!!!!!!!

Nem acredito...ACABOUUUUUU!!!!!!!
A apresentação do TCC no dia 10/12, ontem, foi a última etapa do PEAD. 
O profº Paulo Albuquerque, a profº Rosane Aragon e a Tutora Rosaura, acompanharam este processo, nos dando força, estímulo e muito carinho. 
Mas hoje fiquei pensando nesta etapa...a final. Será que é mesmo final ou começo de uma nova perspectiva para com a educação? Acredito que sim.
Há 4 anos atrás me julgava uma professora inovadora, diferenciada, com aulas motivadoras, sim, minhas aulas nunca foram tradicionais. Mas ao ingressar no PEAD, vivenciei novas ideias, concepções teóricas inovadoras e trocas de experiências com os colegas, acrescentando novidades na minha prática docente, dai eu percebi que podia mais e mais. 
Penso que neste meio tempo  de 4 anos muita coisa eu poderia ter lido, aprendido, trocado...com certeza sei que teria feito, pois eu nunca fiquei sem me atualizar, mas o PEAD me mostrou que mesmo que eu não pare, eu tenho condições de arriscar mais e aplicar o novo.
Como assim arriscar? Muitas vezes tive medo, falo tive, porque o novo é arriscado, a ideia que eu tinha era de que precisava dominar para passar adiante, e esta ideia eu mudei durante minha trajetória acadêmica. 
Aprendi que não preciso dominar, eu preciso é inovar, confiar, compartilhar e integrar.
Inovar antes pra mim era uma aula com diversos recursos, tudo bem, continua, mas agora as tecnologias, recursos e ferramentas digitais são presenças constantes nos meus planejamentos. 
Confiar na capacidade dos meus alunos, levar em conta as suas vivências pessoais e criativas, que são muitas e diversas.
Compartilhar meu aprendizado, seja com os alunos ou com colegas.
Integrar, esta palavra é muito maior do que parece. Com ele se pode inserir, incorporar, incluir, tornar inteiro, completo...nossa, são muitos sinônimos. 
No contexto educacional o integrar é se aliar, ser cúmplice na construção da nova educação, é aprender, é ensinar, é tornar-se parte integrante junto com o aluno deste processo.
Durante a elaboração do TCC, foi uma oportunidade para rever todos os aprendizados que compartilhei com o PEAD. Ao iniciar minha produção, tive um assunto para desenvolver e sei que fiz de maneira muito clara e objetiva. A inclusão das ferramentas tecnológicas nas minha aulas, o que deu certo, o que ainda está em construção e o que seguirá daqui pra frente, foram esmiuçados no trabalho. 
Mas como nada que envolva pessoas e principalmente no âmbito educacional, é estático, e tudo pode ser flexível, ao final do trabalho tive a oportunidade de acrescentar uma unica palavra que fez a diferença no meu fazer docente. 
E que palavra é essa? 
Bom, meu trabalho enfocava o aprender do meu aluno, sua integração com colegas, família e escola nas suas atividades, as descobertas e a inclusão das Tics, mas tudo isso na verdade aliado com o aprender, meu e do meu aluno, ele como descobridor de seu conhecimento e eu como  facilitadora deste processo. E o que descobri depois da produção pronta? Que o ensinar também sempre esteve inserido neste processo e que eu já estou pronta para arriscar muito mais, pois tive uma excelente formação acadêmica que me proporcionou alçar voos maiores e mais altos. 
Só tenho a agradecer a oportunidade de me sentir inserida neste novo, nesta etapa, neste recomeço de uma educação inovadora.
Obrigada PEAD. 

5.12.10

PEAD? E agora? Acabou?

Ao total foram 9 semestres, aqui chamados de eixos, 37 interdisciplinas nos 8 eixos e mais as 2 do último, que ainda estão em andamento, todas recheadas de conteúdos inovadores, entre elas houve 1 interdisciplina unificando todas durante todo o curso: o "Seminário Integrador". Novas aprendizagens, novos conhecimentos, reflexões, desacomodações, assimilações, entendimentos, trocas, experiências, mudanças, muitas palavras definem as sensações que o PEAD provocou. Muitos professores, tutores e uma dupla que acompanhou, abraçou, confiou e estimulou o crescimento pessoal e profissional durante toda esta caminhada," Íris e Bea ": um mega Obrigada.

E então, o que ficou? 
Novos conhecimentos, inclusive os tecnológicos, que no início eram básicos, só para eu não ser considerada tão por fora desta vidinha digital, mas que até então não faziam parte da minha rotina, hoje não consigo passar um dia sem acessar minhas contas: blog, email, twitter, wikis (sim né...o meu, dos alunos, do curso), e tantos outros...nossa, como ampliou este meu horizonte tecno.
Minhas aulas nunca mais foram as mesmas desde o início do PEAD, nunca foram estáticas, mas agora com a inclusão das ferramentas tecnológicas na minha prática docente, elas estão mais dinâmicas e colaborativas, eu aprendo e ensino, ensino e aprendo, e com isso minha integração com os alunos ficou maior e melhor.
E?????? Como será?
Eu vou pincelar meu caminho e minhas descobertas, vou traçando novos horizontes e novos rumos, vou pintando o sete...o oito...o nove...tudo que tiver ao meu alcance, com todas as cores do arco-íris, e assim colorir mais a educação. 
E como foram os preparativos para o TCC? Aguardem a próxima postagem.
Eu volto....

3.12.10

Seminário das Tics

Então, foi hoje a apresentação do meu trabalho no Seminário que comentei na postagem anterior.
O auditório Paulo Freire estava cheio e o meu nervosismo rolando solto, até chegar minha hora, daí....comecei a falar e soltei a voz, explicando muito empolgada o meu projeto Pbworks.
Acontece que eu tinha junto comigo 2 pessoas que me deram muita força e carinho durante todo meu curso, e estamos juntas por muitos anos na escola, a Magali por 17 anos e a Andrea por 8 anos.
O mais legal foi quando eu terminei e uma professora orientadora de outra escola veio pedir informação sobre meu trabalho e me convidou para ir na sua escola fazer a mesma apresentação para o seu grupo de professores....Te mete....tô podendo heim!!!!!!!!!!!!!!
Na verdade isso é fruto de 4 anos e meio de dedicação e de uma educação diferenciada proporcionada pelo PEAD.


2.12.10

Quero compartilhar

O PEAD ainda não finalizou e eu já tô me achando....shauhsauhsau
Por quê?
Foram 4 anos e meio de novidades, textos, educadores, pensadores, curiosidades, aprendizagens, trocas de experiência, novas amizades, novos conhecimentos, este item então, com muitas páginas, teve até alguns "monstrinhos" que me assustaram no início, e que hoje são meus grandes aliados no dia a dia, ufa...foram anos intensos...em muitos sentidos, com muitas coisas rolando....
Bom, chegou a hora de "exportar" para além dos muros da escola toda esta bagagem informativa, sim né? 
Até então eu só exploro todo este conhecimento dentro da escola, com meus alunos. 
Então, mãos a obra, no dia 03/12/2010, começarei uma viagem digital pelo mundo afora.  
Estarei participando do 3º Seminário de Tecnologia Educacional da 1ª CRE, na Sala Paulo Freire.
Até o nome da sala é sugestivo né?? Ele foi durante todo o curso meu inspirador, por suas ideias.
Ai...mas dá um medinho...na verdade um medão. Será com certeza uma experiência muito diferente em meu currículo, pois acostumei durante o curso a apresentar minhas produções de final de semestre somente aos colegas e professores, grupo restrito e conhecido, mas agora???
Pelo que fiquei sabendo, será um grupo bem grande, viu porque meu susto?????
Bom, mas se esta oportunidade caiu na minha mão, é pra abraçar e eu deve tá com o pik necessário né?
Então vamos encarar e logo que terminar eu volto para dar todas as informações e registros que eu puder fazer.

28.11.10

Tudo que você precisa saber sobre o Eixo VII...

Ao longo do curso PEAD, lemos e debatemos diversos textos de diferentes educadores com muitas opiniões que nos remeteram a reflexões bem como questionamentos sobre nossa prática docente.

Já, durante o Eixo VII, desenvolvemos atividades mais específicas, ou seja preparatórias,  para que tivéssemos material de base suficiente para elaborar nossa prática docente que se aproximava: o Estágio.





A interdisciplina de Seminário Integrador abriu o semestre, 2009/2, com uma atividade denominada de Atividade Disparadora, termo bem característico para o eixo seguinte!!!!
A turma foi dividida em grupos: uma parte precisava identificar características de pessoas através de seu lixo seco (embalagens, etc.) e outro grupo, que por sinal me incluo neste, deveria mobiliar uma casa com as possíveis necessidades dos moradores (a partir da planta, do número de moradores, bem como suas idades e algumas características).
A atividade propiciou criar hipóteses, identificar evidências ou indícios e argumentar, reforçando as hipóteses lançadas, com base nos dados que o grupo recebeu. Qual o objetivo desta atividade? 
Pré-conceito, sem querer, é isto que vemos quando nos deparamos com situações novas, mas devemos valorizar os conhecimentos prévios, que serão as bases fundantes na formação dos novos aprendizados. Paulo Freire diz: "...não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção". 


Na Linguagem e Educação, foi possível diferenciar conceitos de alfabetização e letramento, também contextualizar as diferentes práticas envolvendo estes conceitos, elaborando e executando atividades propostas a partir dos materiais disponíveis. 
A relação entre o escrever e o falar, a diferença entre o letramento: habilidade de conhecer e identificar os códigos da escrita e alfabetização: processo de escrever e interpretar estes códigos. Através da linguagem, a criança compreende o mundo a sua volta e consegue organizar seu pensamento para então construir uma aprendizagem. 

A Didática proporcionou uma reflexão sobre a história da educação na sua mais clara visão pedagógica, iniciamos as atividades com aquele que é considerado o pai da didática: Comênio, que revolucionou a educação com a inclusão de livro didático. Os pedagogos Freinet e Montessori são considerados revolucionários da educação em sua época, eles acreditavam que a aprendizagem não se restringe somente a sala de aula e que a criança precisa de liberdade para criar estratégias para resolver situações cotidianas. Para Freinet, a criança é o centro da sua própria educação, assim ela cria, se expressa, socializa, age, descobre e se  organiza conforme a situação. Montessori acreditava que o ambiente proporciona o desenvolvimento das atividades mentais e reflexivas na criança. 
Com a didática, estudamos, elaboramos, planejamos para então por em prática o conhecimento, ou seja, reavaliar algumas práticas, inovando e renovando a docência.

A EJA foi uma interdisciplina onde tivemos condições de trocar ideias sobre sua política, fazer uma reflexão e debater sobre os desafios que os jovens e adultos enfrentam ao estudarem fora da época considerada normal para eles. Muitos são os fatores que fazem com que eles desistam de concluir os estudos, trabalho, cansaço, idade, conforme a realidade de cada um. Os professores devem ter um olhar diferenciado para estes alunos, aproveitar a vivência e o cotidiano de cada um, pois eles é que trazem os materiais para que o aprendizado aconteça, valorizar as ideias, as habilidades, conhecendo o ser humano que está a sua frente e com sede de aprender.


E finalmente a LIBRAS, uma linguagem diferenciada, criadora, diferente da cultura ouvinte, onde possibilita ao surdo uma autonomia disciplinar, compartilhando entre si e ouvintes, crenças e costumes.  
Assistimos um filme "E seu nome é Jonas", onde o menino era considerado retardado, pois antigamente era muito difícil as famílias admitirem que um de seus membros fosse "diferente". 
Há muito o que se aprender, a língua de sinais é específica e especial conforme o país, sinais e símbolos determinados para a formação de um diálogo. 





Resumindo, ao final deste Eixo, estou pronta para colocar em prática  todos os aprendizados diferenciados e inovadores que tive até este momento. Então...Pegar a Caquete...Prepara o filme...e...

....Luz...Camera...e...Ação....




16.11.10

Finalmente ele chegou...o TCC



"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." 

(Pitágoras)

E finalmente ele chegou...o TCC, nem acredito...
Quando iniciou o PEAD, pensei...nossa!!!! 
Serão 4 anos pela frente, de dedicação, estudo, trabalhos, aulas presenciais e a distância, relação intensa com o computador...mas como gosto de desafios...vamos lá né??
E então quando estávamos pela metade, uma nova notícia...foi acrescentado mais um semestre, fazer o que né????
Bom, passou tão rápido que nem deu tempo de sentir stress......MENTIRA....e é das grandes, pois foi um stress atrás do outro....uma loucura...prazos, postagens, diversos e diferentes espaços interativos de acesso, fóruns, e-mail, ufaaaaaaa.....e tantos outros....que iam surgindo pelo caminho.
Apesar de já ser professora desde antes do PEAD (requisito básico para ingresso) e de me considerar uma professora não convencional, eu ainda tinha muitos vícios enquanto educadora, de uma educação tradicionalista, manias difíceis de largar, e era sem querer, pois a maneira que fui educada na escola, era de que a professora sabia de tudo, os alunos aprendiam só no espaço escolar.
Com base em todos os estudos durante este tempo, percebi claramente que a educação não é unilateral, mas uma via de muitos acessos, a dos alunos, dos professores, da família, da escola em geral e da vivência trazida por todos.
Como Pitágoras diz no pensamento no início deste postagem, devemos começar a mudar as crianças, a educação ainda é a melhor Ação na sociedade. 

14.11.10

E agora???


Pois é, cheguei no penúltimo eixo do PEAD, o VIII...o estágio...a hora de colocar em prática toda a teoria diferente que vivenciei durante o curso. Não que eu não tivesse conhecimento das ideias dos educadores estudados, alguns bem conhecidos por sinal, como Freire, Piaget, Montessori, Kant, e outros me foram apresentados pela primeira vez como Ford, etc.
Bom, foi um festival de ideias e opiniões que me fizeram rever alguns conceitos educacionais que acabam virando vícios, não por falta de conhecimento, mas talvez por acomodação, até um certo medo, sentimento que nos assola por muitas vezes... medo de errar.
Este é o ponto...o erro...quem disse que o que não dá certo é errado??
A autonomia nos dá o direito de errar para poder amadurecer e refazer uma prática de maneira diferente, e não de maneira certa...
Autonomia...palavra que me acompanhou durante todo o curso, ela que me fez rever algumas práticas na minha docencia. 
Por muitas vezes li Paulo Freire, que debate muito a respeito disto. A autonomia como requisito para se construir o próprio conhecimento, para refletir sobre nossa própria aprendizagem.
Esta palavra abriu um leque de opções para minha mudança, como posso oportunizar ao meu aluno que ele seja o construtor de seu aprendizado???
Como participar desta construção sendo eu a professora?
Aí que está o diferencial..quem disse que eu sendo a professora sou a detentora de todo o conhecimento??
Claro que não...meus alunos tem muito a me ensinar, afinal, eles já chegam até mim com uma bagagem recheada de informações e vivências e eu posso mesclar o que vem com o que eu já tenho, com certeza o trabalho educativo ficará muito mais rico, além de despencar pro chão a ideia de que SÓ eu posso ensinar, quem disse isso??????
Esta troca dará a oportunidade de participar ativamente de uma coisa chamada: Integração...importantíssimo para o processo do aprender.

7.11.10

Últimos Eixos !!!!!!!!!

Cheguei nos últimos eixos, o VII e VIII...nem acredito...tantos textos, tantas atividades, tantas aprendizagens, tantas mudanças, tantas tecnologias...
Uma das disciplinas que me chamou atenção foi a EJA.
Antigamente conhecíamos algumas modalidades de ensino voltada para a educação de pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar durante a idade considerada normal, por diversos motivos. 
Estas modalidades mudavam de nome conforme o governo atuante, lembro do nome MOBRAL, que foi uma proposta inovadora para alfabetizar pessoas desprovidas de uma educação em idade considerada normal. 
Em uma das atividades que tive que fazer para a interdisciplina da EJA, li o texto de Henry Giroux, Alfabetização e a Pedagogia do empowerment político, em que fica evidente a visão do autor, de que a alfabetização deveria ser encarada como uma construção social alicerçada num projeto político e ético que dignificasse e ampliasse as possibilidades de vida e liberdades humanas. Esta construção permitiria às pessoas participar da compreensão e da transformação de sua sociedade. Esta alfabetização deveria tornar-se uma precondição da emancipação social e cultural. 
Eu particularmente concordo com as colocações do autor, mas infelizmente não é o que acontece nos dias de hoje, nesta educação que deveria ser uma oportunidade de incluir as pessoas que se consideram excluídas de uma sociedade, por não compreenderem os códigos da escrita. São diversos os fatores para que isto não seja absolutamente coerente, mas estas serão outras colocações que postarei em seguida. 

2.11.10

Feliz Novo Ano

Hoje, 02/11/2010, estou muito mais feliz, meu filho está completando mais um novo ano, 23 aninhos.
Na vida encaramos muitas mudanças, mas para mim a mudança mais importante foi a de ser mãe, como muitas vezes já disse.
Ô mãe mais babona heim??????









Eduardo...
...Aniversário é um momento de renovação, 
nossa alma fica mais feliz e alegre. 
Fazer aniversário é encher o espírito de novas energias, 
aprender e ensinar novas lições, 
vivenciar novos problemas 
e ter a capacidade de repensar em novas estratégias, 
para poder superá-las. 
Sorrir muito por novos motivos 
e também ter a capacidade de chorar por outros. 
Completar mais um ano é amadurecer mais, 
olhar a vida como uma dádiva 
e perceber que...
 ...o Universo conspira a nosso favor.
Te amo muito filho...

23.10.10

O que é o aprender diferente?



Quando fiz a postagem da história anteriormente a esta, A Canoa, de Paulo Freire, fiquei relembrando das interdisciplinas desenvolvidas durante meu percurso de PEAD até aqui, e olha que foram muitas. 
Aprendi, reaprendi e refleti sobre minha prática docente, sempre, com aprendizados teóricos, que vem a ser os saberes que estão nos livros e as trocas de vivências com outros colegas, que vem a ser os saberes de vida com as diversas experiências.
Na história de Paulo Freire, os personagens estão analisando seus saberes e cada um defende o que acredita ser o mais importante para vida, o advogado e a professora acham que tudo que eles aprenderam nos livros é o fundamental, enquanto que o barqueiro acredita na experiência da vida. 
Não há ninguém que sabe mais ou menos que o outro, e sim aqueles que sabem o que aprenderam, que sabem o que sabem, independente da fonte, escola, casa, livros, internet ou até o que a vida ensinou.
A sociedade e a integração social são as maiores fontes de ensinamento da vida, todos os recursos encontrados são válidos e importantes, juntos se completam fazendo com que o ser humano possa evoluir e ampliar sua capacidade de armazenar e trocar conhecimento. 
Mas e como podemos armazenar e trocar o conhecimento sem perdê-lo? 
Nunca parar de buscar, sempre ir atrás de novas descobertas. Hoje temos ao nosso alcance a tecnologia, instrumento inovador que me acompanha no Pead. Aprendi a utilizar a favor do aprendizado, do aprender e do saber, não só do meu, mas com condições de poder expandir as novidades.
Cada um aprende o que aprende, e posso vivenciar isso a cada dia. Nas minhas aulas, levo informações aos meus alunos e eles trazem a mim também, aprendo muito com eles, principalmente nas aulas de informática, que parece que eles estão anos luz a frente, e isso só acrescenta e amplia o conhecimento, este é o maior dos aprendizados, pois nunca mais é tirado de nós. 
Cada um de nós armazena suas histórias, seus saberes e aprenderes, cada uma faz parte de todas as sociedades, todos usufruem das diferenças, cada ser humano é único e ao mesmo tempo está interligado aos demais, cada um deixa sua marca na vida, seja com palavras, com gestos, com escritos ou com sentimentos, nossa mente deve estar aberta para novos conhecimentos e devemos ser livres para levá-las adiante.

21.10.10

Para refletir


A Canoa - (Paulo Freire)

Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro.
Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
-Companheiro, você entende de leis?
- Não, respondeu o barqueiro.
E o advogado compadecido:
- É pena, você perdeu metade da vida.
A professora muito social entra na conversa:
- Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
- Também não, respondeu o barqueiro.
- Que pena! Condói-se a mestra - Você perdeu metade de sua vida!
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.
O barqueiro preocupado, pergunta: 
- Vocês sabem nadar?
- NÃO! Responderam eles rapidamente.
- Então é uma pena- Conclui o barqueiro. Vocês perderam toda a vida.
Não há saber maior ou saber menor.
Há saberes diferentes.

17.10.10

Ser professor...a escola e a cultura de uma nova sociedade...


O prof. Paulo Freire diz que:
 ensinar não é transmitir conhecimentos, 
mas criar as possibilidades para a produção do saber.
        FORMAR é muito mais do que simplesmente EDUCAR.          
Na nossa tradição cultural, ainda temos a concepção de que ensinar é puramente transmitir o conhecimento. 
“Estudei, li, aprendi, me formei, então o que sei...transmito, não importando como a informação é processada”.       
Sou, professora, e sempre procuro levar novidades aos alunos, assuntos que nem sempre fazem parte de seus conteúdos, mas sim de suas rotinas, vivência e atualidade.
Há muito tempo que reflito sobre o uso de alguns acessos a internet, por exemplo o Orkut, e vi que estava agindo exatamente ao contrário do que eu costumo ser. O Laboratório da escola deveria ser um lugar de trocas de informações tecnológicas, então porque não incluir  a acessibilidade de algo tão próximo, atual e personalizado por eles? Podemos sim utilizar o Orkut a nosso favor. Certa vez combinei com os alunos que  iríamos nos comunicar naquele dia pelo Orkut, foi uma festa, uma expectativa grande.  Muitos alunos não têm este acesso, então combinamos duplas com colegas que estão nesta rede social. Aproveitei e conversei sobre a utilização correta do Orkut, que a decisão sobre com quem interagir cabe inteiramente a cada usuário. Com isto eles aprendem a manusear algumas ferramentas tecnológicas de maneira correta, pois os recursos que usamos em aula são feitos somente no espaço escolar.
Ao chegarmos à sala, enviei para suas máquinas a página do website, com o meu espaço também aberto, trocamos endereços e enviamos scraps, onde o combinado era que teriam que escrever corretamente, ou seja, sem abreviaturas ou códigos.  E não é que deu certo?
Qual a conclusão desta aula? Os conhecimentos dos alunos têm que ser respeitados, é a realidade caminhando juntamente com o aprendizado. A curiosidade e a troca de informações fizeram com que os alunos tivessem maior interesse pela aula. Combinamos que sempre que possível deixaremos scraps para nossos amigos nesta rede social, e que de vez em quando, utilizaremos este recurso na aula.       
Relatei esta experiência porque em minha opinião ao desenvolver uma consciência crítica da realidade nos alunos e uma capacidade de gerar idéias novas, teremos realmente uma mudança, abre-se uma porta para uma educação humanista e não dominadora, ou seja, uma pedagogia realmente autônoma.
Paulo Freire confia na vontade das pessoas se tornarem melhores, há uma grande preocupação com a caracterização do meio escolar, um meio de convívio social, onde temos vários tipos de pessoas, em que o professor é uma destas e que deve ter consciência disso, portanto julgar as próprias ações, e porque não inovar com criatividade?
As atitudes que um professor toma dentro de sala de aula e fora dela influenciam o que ele passa para seus alunos, englobando desde recomendações sobre a tomada de consciência de que os alunos têm uma cultura e uma curiosidade que precedem a imposição da escola. Ele tem grande responsabilidade ao ensinar, devendo ter uma ética.
Quando tenho que ensinar os conteúdos obrigatórios, procuro não deixar meus alunos unicamente como agentes passivos do processo. Infelizmente muitas vezes não é assim que acontece, pois ainda tenho resquícios de uma educação tradicional, mas tento sempre fazer diferente.
“Não há docência sem discência”, como diz Freire, neste processo há uma troca de aprenderes, nenhum dos lados é superior ou melhor que o outro, o que ocorre é “quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado”. O ensino não é um processo exclusivo do professor, assim como a aprendizagem não é exclusiva dos alunos.
O professor é também um curioso, um pesquisador, e deve orientar seus alunos a também serem assim. Com esta atitude me sinto uma professora mais próxima do meu aluno, fazendo com que ele se torne um ser que faz a história, e é capaz de intervir e conhecer o seu mundo.
Infelizmente não são atitudes muito fáceis de encontrar. Concordo com Freire quando ele diz que ensinar requer aceitar riscos do desafio do novo, é rejeitar quaisquer formas de discriminação que separa as pessoas em raças, classes, credo....
Este é um processo que interfere na realidade e tem o poder de modificá-la, ensinar exige ter respeito à autonomia do educando como ser. O professor deve respeitar a curiosidade, as diferenças de gosto, a intranqüilidade, as diferentes maneiras de se expressar, a linguagem diferenciada e até a maneira de se portar do aluno. 
O professor deve estar pronto a ouvir, dialogar e fazer de suas aulas momentos de liberdade e respeito mútuo, pois ele tem a sua volta seres em desenvolvimento e ele faz parte desta evolução.