22.3.09

Argumentações cotidianas

A linguagem, seja ela escrita ou oral, está diretamente ligada com nossas atividades diárias. Conversamos com pessoas pessoalmente, por telefone, através de e-mails, na web por MSN, em sala de aula com os alunos, escrevendo aulas e/ou trabalhos.
Muitas destas informações, sejam elas escritas ou lidas, são de caráter informativo. Na maioria das vezes, para nos fazer ser entendidos, argumentamos de maneira a persuadir alguém de que a conclusão de nossa idéia é verdadeira. Para isso, podemos utilizar uma ou mais premissas, também chamadas de proposições, como apoio, mas todo argumento que levantamos, poderá ter somente uma conclusão.
As premissas e a conclusão apenas podem ser verdadeiras ou falsas, nunca com sentido ambíguo... é ou não é.
Um exemplo de sala de aula:
"As notas de Joana na 3ª série foram: 45 em matemática e 40 em Português, sendo que o mínimo para aprovação é 50 pontos. Portanto Joana não poderá ser matriculada na 4ª série."
Conclusão: Joana não poderá fazer a 4ª série.
Premissas: são as justificativas por ela não conseguir a aprovação.
Ao argumentar, estamos justificando e assim chegando a uma conclusão, sendo que esta requer uma justificativa para ser convencida, que são as premissas.