14.4.09

O contrário do amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola.
Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível? Que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente?
Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência?
O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam.
Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? de coisa alguma.
A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um oscar ou uma prisão perpétua.... Não estamos nem aí.
A indiferença se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta.
Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.
( Martha Medeiros )

PESSOAS ESPECIAIS...

Especiais...
Todos somos especiais, o que difere são as ações de cada um.
Diariamente nos deparamos com algumas situações em que a primeira reação é a de achar que não conseguiremos resolver.
Daí vem o desespero e o sentimento de: Por que comigo?
Aos poucos, e as vezes é muito aos poucos, vamos encarando a situação como um desafio que temos que enfrentar, para nosso amadurecimento e consequentemente o aprendizado.
Cada ser nasce com um Dom, e com o tempo ele vai se aprimorando.
Todos conseguimos.
De cada desafio, devemos plantar uma sementinha para que mais adiante possamos colher seus frutos.
Algumas pessoas já nascem com seu Dom mais aguçado, e é com elas que devemos aprender a não desitir.
Ninguém é suficientemente completo sem o apoio, amor, carinho, atenção e dedicação de outros.
Todos precisam, e alguns muito mais, da ajuda de alguém, seja fisicamente ou espiritualmente.
Somos completáveis uns com os outros.
Somos peças de um quebra-cabeça gigante, em que NUNCA se chegará ao final da montagem, a cada novo encaixe surgem novas expectativas e esperanças.
Estas esperanças encontramos no olhar, no toque, no afago, no abraço, no sorriso de cada ser que passa pela nossa vida.
É com esta esperança e cheia de expectativa, que compartilho uma história fantástica, sobre a curta mas promissora caminhada de um jovem indiano, Akrit Jaswal .
Os que acham que ao primeiro deslize devemos desistir, NÃO...NUNCA.
O caminho mais seguro, apesar dos tropeços, ainda é o chamado de AMOR.