31.5.09

AUTISMO

A nova abordagem na interdisciplina de Educação Inclusiva, é o Autismo, um distúrbio do desenvolvimento humano que se manifesta durante toda a vida. É caracterizado por um quadro comportamental peculiar, que envolve sempre as áreas de interação social, da linguagem/comunicação e do comportamento, em graus variáveis de severidade. O autismo é encontrado em todo o mundo e em famílias de todas as etnias e classes sociais, a desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas, e surge antes dos 3 anos de vida. As causas ainda são desconhecidas, mas já se fala em uma desordem genética.
Tenho sugestão de alguns filmes que já assisti e que mostram o Autismo de diversas maneiras, são eles:
*Aprendiz de sonhador (Jonhy Depp e Leonardo DiCaprio);
*Forrest Gump, o contador de histórias (Tom Hanks);
*Rain Man (tom Cruise e Dustin Hoffman);
*Meu filho, meu mundo;
*Código para o inferno (Bruce Willis e Alec Baldwin);
*Loucos de amor.
Aqui coloquei um resumo de cada uma destas histórias, vale a pena conferir: Filmes sobre Autismo.

30.5.09

5º Salão EAD - UFRGS - 2009

SÍNDROME VIRTUAL X SÍNDROME REAL


Nos dias 27, 28 e 29 de Maio, a Ufrgs foi palco do 5º Salão de Educação a Distância.
Com o incentivo e apoio da Profª Luciane Corte Real, de Psicologia, os alunos do Pólo de Alvorada foram convidados a levar seus Projetos Temáticos, trabalhados na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta, para serem apresentados na forma de Relatos.
Todos os envolvidos, representaram muito bem nosso Pólo, com apresentações criativas e colaborativas.
Tivemos também o apoio dos Professores e Tutores que nos acompanharam, os colegas que foram como ouvintes e os demais que mesmo não presentes, nos incentivaram virtualmente com palavras de carinho e coragem através dos e-mails.
O grupo da qual faço parte, trabalhou com o tema:
"Geração Canguru e Síndrome do Ninho Vazio" (aqui está o projeto completo).
Nossa apresentação foi no dia 29/05, e nosso grupo foi representado por mim e as colegas Jaqueline e Sueli.
Foi uma experiência única, eu particularmente, nunca tinha participado de um evento deste porte. Estavam presentes pessoas da universidade e interessados nos assuntos debatidos.
Chegando a hora as pernas bambearam, o coração parecia que ia sair pela boca, mas estas fortes emoções foram passando ao me sentir segura da companhia das colegas do grupo, dos colegas que foram nos prestigiar e dos nossos professores e tutores presentes, sempre apoiando e dando força.
Então aquelas primeiras emoções, transformaram-se em estímulo e incentivo para que nossa apresentação fosse bem aplaudida e reflexiva, pois são assuntos que invadem nossa vida.
Ao final da nossa explanação, os presentes foram se manifestando com depoimentos, associando-os com suas vidas, tornando-se assim uma conversa interativa.
Alguns homens presentes, inclusive o marido da colega Jaqueline, Paulo, se identificaram com o ninho vazio, dismistificando que somente as mães sentem a saída dos filhos de casa, os pais também ficam com a sensação do vazio, só que não demonstram tanto.
Algumas pessoas se identificaram como sendo cangurus, ainda morando com os pais por diversos motivos, os que saíram tarde deste aconchego e os que precisaram retornar.
Se este momento não tivesse tempo determinado para finalizar e tivéssemos tido oportunidade de nos expandir, tenho certeza que teríamos muito assunto e experiências ricas a trocar.
Mas ficou registrado no evento, nosso endereço no Pbwork para que as pessoas pudessem acessar e contribuir com suas experiências.
Ano que vem, seremos mais um grupo a "invadir o Salão", com mais entusiamo e segurança. Até 2010.

25.5.09

Meu Filho...Meu Mundo...

Este é um filme antigo, de 1979, que procura retratar muito próximo da realidade o AUTISMO.
É a história do menino Raun, que nasceu saudável e feliz.

Com o passar do tempo, os pais observam que o menino está sempre "fora do ar", como se estivesse ausente.
O filme mostra a dura luta destes que descobrem que seu filho é "especial" e que tem uma doença que ninguém sabe muito bem o que é. Na época essas síndromes nem eram muito comentadas, somente entre o meio médico.
Entre as idas a diversos especialistas, os pais descobrem que o melhor tratamento é o que eles podem oferecer, o amor.
É então travada uma batalha que envolve toda a família e todos ao redor daquele menino que é tão "ausente".
O AUTISMO é uma síndrome em que a pessoa se isola do exterior e o tratamento dado a este menino foi baseado em muito amor, os pais utilizam tudo que está a sua volta para trazer esta criançade de volta do isolamento pessoal.
Uma trama que envolve e emociona, independente de se ter conhecimento do que vem a ser o AUTISMO.

24.5.09

Educação após Auschwitz

Educação X Civilização X Barbárie
O ensaio denominado "Educação após Auschwitz", de autoria de Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno, aborda de maneira clara, objetiva e reflexiva as ideias de educação da época da 2ª Guerra Mundial e o que teria desencadeado na consciência das pessoas que cometeram as atrocidades contra sua própria espécie.
Adorno nasceu na Alemanha, Frankfurt, em 1903, e morreu em 1969.
Foi filósofo, sociólogo e musicólogo, devido a perseguição aos judeus pelo governo nazista, se exilou por anos.
Sua preocupação com relação a educação toma a própria sociedade como objeto de estudo e reflexão.
Auschwitz foi a maior das maiores crueldades cometidas contra o ser humano, e o pior, pelo próprio ser humano. O que deu errado na educação destas pessoas??
Eu nunca tinha parado para pensar a relação educacional com esta sangrenta página da nossa história dita como humana.
Como os pais e adultos devem ser responsáveis por seus atos, copiados depois pelas crianças.
Um resumo com ideias pessoais está completo nesta página:

"Alinhe-os contra uma parede,
Fuzile-os e observe-os morrendo.
Adoro ouvir sua agonia:
Eles vomitam, gritam e choram".
Mieske

“A história da humanidade é a história da barbárie”
J.-F. Mattei

“Há que endurecer, porém jamais perder a ternura”.
Che Guevara

A colocação de Adorno com o rumo da educação que as crianças recebem dos pais, está cada vez mais preocupante nos dias de hoje. Vemos crianças com ideias de adultos, responsabilidades fora da idade e uma necessidade absurda de se igualar com os mais velhos, deixando a verdadeira infância como uma fase obsoleta da vida.
O que percebo é um descontrole dos pais quanto a forma de agir com as crianças, eles não estão conseguindo ter um comportamento moral adequado para que elas possam se refletir e seguir. Vejo este descontrole nos meus alunos e pais.
Um aluno que xinga com palavrões outros, escuta este palavreado em casa. Aquele aluno que bate e não tolera frustrações, com certeza é aquele que ve discórdia e brigas na família. Alguns ainda que se isolam dos demais, muitas vezes são tratados com desprezo entre familiares, este desprezo também pode acarretar violência com os outros, pois a escola se torna um espaço onde não há os limites das pessoas da qual ele deve respeito: que se intitula "medo".
Assisti uma entrevista em uma escola com pais e filhos. Os pais ficavam junto a seus filhos e eram feitas perguntas do tipo: - Por que tu fala palavrão? A minha mãe diz pra eu não falar, mas quando ela tá na direção ela xinga os outros motoristas que andam devagar.
- Porque tu bate nos colegas? Meu pai disse que se eu chegar em casa dizendo que apanhei, ele me dá uma surra e me deixa de castigo, então eu já me defendo antes.
Com estes relatos, os pais se deram conta que todas as atitudes, sejam certas ou erradas, os filhos irão copiar.
Estas atitudes ilustram o ensaio de Adorno, as ações adultas, nada mais são do que reflexos dvivência com os adultos na infãncia.
Em sala de aula também acontecem situações assim, muitas vezes os professores, sem querer criar uma situação constrangedora, falam algo que fere e marca emocionalmente o aluno, não é fácil, mas temos que tomar cuidado com plavras de desistímulo e não rotular ninguém. As palavras, sejam em casa ou na escola são fontes importantes para um entendimento e compreensão ou então o inverso, para gerar um conflito, muitas vezes com consequências desastrosas emocionalmente.

17.5.09

Vídeo Reflexivo

Assistindo ao vídeo: 'Atendimento Educacional Especializado'para a interdisciplina de EPNE, pude vivenciar por 14 minutos, crianças com diferentes necessidades especiais, recebendo diversos estímulos e respondendo-os apesar de suas limitações.
Em uma escola de Santa Catarina, que atende crianças especiais, um grupo de professores capacitados a trabalharem com elas, confecionam diferentes materiais alternativos. Há uma preocupação em adaptar os jogos e brinquedos, para que todos os tipos de deficiência possam desenvolver suas habilidades e assim tenham acesso ao conhecimento formal.
Essas crianças recebem o atendimento diferenciado para que possam se inseridos em qualquer meio, seja educacional ou social.
Em um turno elas frequentam escolas regulares juntamente com profissionais especializados (este é o diferencial importante neste processo) que os acompanham e trabalham paralelamente com a profesora e os colegas e no turno inverso ficam nas escolas especializadas.
Então porque estas crianças vão para as escolas regulares se nas instituições especializadas elas recebem todo tipo de atendimento com pessoas capacitadas e conforme suas limitações?
Justamente para não ficarem a mercê da discriminação e exclusão do mundo.
Sabemos que apesar de terem um desenvolvimento diferente, mais lento e limitado, essas crianças podem sim conviver com outros diferentes deles, basta que sejam estimulados para sentirem o mundo e se sentirem seguros nele.
Este vídeo me levou a refletir sobre a inclusão de crianças com necessidades especiais nas escolas regulares.
Não podemos simplesmente incluir a criança sem antes ela ter sido estimulada de maneira diferente conforme suas capacidades e limitações. E mesmo que ela já tenha tido todo este acompanhamento especializado, ainda vai precisar do apoio de uma pessoa capacitada junto dela.
Minha reflexão se deu a partir da fala de uma das professoras da escola do vídeo:
"Ele não é só um aluno do serviço especializado que está dentro de uma sala regular, ele é um aluno da sala regular, que faz uso do serviço especializado como apoio, para que se garanta o acesso dele aos conhecimentos."


10.5.09

Dia das Mães

O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do séculoXX, quando uma jovem americana, Anna Javis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todo Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrom Wilson: dia 9 de Maio.

Em Portugal, o Dia das Mães é celebrado no primeiro domingo de Maio.

Já no Brasil, é celebrado no segundo domingo de Maio, conforme decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas.

Em Israel o Dia da Mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o Dia da Família em Fevereiro.

Mãe não é só comércio, não é só um almoço o no domingou um pacote bem enfeitado.

Mãe não tem cor ou nacionalidade, Mãe tem em todo lugar do Mundo.

Mãe é toda dedicação, afeto, carinho, aconchego, colo, abraço, beijo.

Ser Mãe é Ser Mãe.

FELIZ DIA DAS MÃES A TODAS AS MÃES

5.5.09

É TANTA RESPONSABILIDADE...

Ser professora é...tanta coisa...
Fazer de tudo um pouco...
Ser paciente...
Um pouco mãe...
Amiga nas horas difíceis...
Dar um "puxãoxinho" de orelhas às vezes...
(no sentido figurado é claro)...
Elaborar...
Aplicar...
Corrigir...
Descobrir novas táticas...
Mudar as estratégias...
Esquematizar...
Sorrir...
Chorar...
Contar...
Conversar...
Descansar...
Começar tudo de novo...
Estudar...
Estudar...
Repetir...
Mas acima de tudo...
Ser humana nas atitudes...
Ser compreensiva frente algumas situações...
Não esquecer de si mesma...nunca
Não é fácil...
Quem disse que seria???
Desafios são para serem enfrentados...
E isso temos tantos pela frente...
E se não conseguirmos sozinhas...
Não tem problema...
Pedimos ajuda aos amigos...
Que sempre estão ao nosso lado...
O que não podemos é...
Desistir...
Jamais...

1.5.09

1º DE MAIO DE 1886.... ACABOU????

O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris.
A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.
Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
O incrível é que após todos os confrontos que ocorreram há 123 anos, ainda não estamos livres das precárias condições e humilhações que alguns trabalhadores passam.
Sim...houveram muitas mudanças após 1886, não podemos negar, a luta e as mortes não foram em vão, mas ainda estamos longe de poder apresentar um perfil digno e respeitável profissionalmente.
Ainda vemos pessoas sendo escravizadas em pleno 2009 e crianças trabalhando em lugares considerados subhumanos ao invés de estarem na escola, para assim poder exercer seu papel de verdadeiro cidadão.


“A história do 1º de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mas também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.”
( Perseu Abramo )

Crescer e se Desenvolver

Tenho uma grande preocupação com as crianças de hoje, vejo que estão se tornaram indivíduos muito imediatistas, eles mesmos e os familiares colaboram para que isso aconteça, queimam suas etapas de desenvolvimento, querendo crescer rápido e com isso não são estimuladas o suficiente para encontrar suas próprias hipóteses frente a determinados conflitos, e alguns não conseguem resolvê-los através de um raciocínio lógico, onde sua capacidade mental deve encontrar uma solução sadia, para que haja uma aprendizagem.
A adolescência já é por si só, uma fase de muitas hipóteses, principalmente de conflitos internos e de identidade, mas penso que a criança que sempre foi incentivada a buscar diferentes soluções em diferentes momentos, sem pressão desnecessária do meio, vai ter um crescimento mental mais qualitativo do que quantitativo, ou seja, esta criança estará desenvolvendo seus estádios de desenvolvimento de maneira gradual e contínua.

Alçando voo

Por trabalhar com 4ª série, e meus alunos estarem entre as idades de 10 e 13 anos, e completando com a leitura do texto: “Epistemologia Genética e Construção do Conhecimento de Tania B. I. Marques”, onde diz que a idade não está diretamente ligada a determinado estádio, percebo isto claramente em meus alunos.
O desenvolvimento emocional e o cognitivo não podem simplesmente avançar porque chegaram a tal idade, tudo vai depender de alguns fatores.
Bom, é claro que além de cada pessoa ser diferente, os estímulos externos que ela receberá, levará a ter mais condições de evoluir ou não em seu processo mental.
Tenho alunos que chegaram nesta série e ainda fazendo cálculos diversos nos dedos, ou seja, ainda não conseguem realizar raciocínios abstratos, recorrendo ao contato com a realidade, no caso, o objeto dedo. Eles pela lógica dos estádios estariam ainda nas operações concretas, mas há outras áreas de seu conhecimento que já avançaram.
Entre pessoas que conheço, encontro adultos que apresentam dificuldade quando ouvem alguém ler um texto por exemplo, pois logo em seguida esquecem o que escutaram, precisando recorrer a uma cópia por escrito para se situar. Este é mais um exemplo de que idade X estádios de desenvolvimento não andam paralelos, e sim se complementam, e não é por não ter sido trabalhado bem determinada área que este problema aparece, creio que depende também de como a pessoa processa internamente esta etapa.
O desenvolvimento humano é associado com a evolução do desenvolvimento do casulo, quando está pronto naturalmente, a borboleta sai linda para seu voo mais espetacular...a VIDA.

Políticas Especiais

Nosso país é um local de muitas desavenças. A começar pela política que o governa, nem as pessoa que estão lá para conciliar as diferenças sociais conseguem se entender.
A questão da inclusão escolar é um assunto tão divergente, tanto nas questões sociais, políticas ou mesmo no próprio meio educacional.
Sabe-se que este é um assunto discutido somente há poucos anos, antigamente as famílias que tinham integrantes que apresentasse qualquer tipo de sintomas que não eram considerados nos parâmetros ditos como normais, eram excluídos e afastados para bem longe das relações de sua convivência. Eram depositadas em locais isolados, instituições geralmente religiosas ou filantrópicas. Ali não tinham nenhum tipo de incentivo para uma evolução, nem psicológica e muito menos para que se tornassem seres humanos ativos, ficavam a deriva da vida.
Até que surgiram as escolas especiais e a comunidade entendeu ?!?!?!? que estas pessoas poderiam sim se tornar seres humanos produtivos, mesmo com suas limitações particulares, pois cada um pode ser estimulado a desenvolver suas habilidades específicas.
Minha opinião é que o Brasil ainda está muito lento nestas questões de inclusão, falta de recursos para adequar os ambientes para receber pessoas especiais e principalmente a falta de formação de profissionais capacitados, não importando a área atuante, no nosso caso específico, profissionais na área da educação, para que estas pessoas possam se inserir na sociedade da qual também fazem parte. A LDB nº 9.394/1996, Cap. V, art.58, é bem clara na questão da inclusão: "Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais."
Onde então entra os direitos? Não é como se prega, mas o como se faz e o como é, há um abismo entre eles, infelizmente.
A capacitação e preparação de profissionais para atender as pessoas com necessidades especiais, não deve só ficar na teoria pedagógica ou em algum curso rápido, é necessário capacitar o professor e aceitar sua (in)disponibilidade para o trato com a diversidade.
Hoje em dia vivemos uma desvalorização e descaso com o magistério em diversos quesitos, isso não é novidade para ninguém. Este descaso gera um problema social deixando o educador em situação de desinteresse com relação ao avanço nesta área de especialização.
É triste dizer isso, mas com a falta de interesse governamental em ampliar as condições ambientais, com mudanças nas propostas pedagógicas aliadas com a falta de valorização com o profissional educacional, cada vez teremos mais dificuldade em contemplar todos os alunos que necessitam de atendimento especial.
Muitas vezes me sinto remando contra a maré com questões educacionais.
Trocamos idéias sobre o assunto, nos interamos nas leis que são muito bem escritas, e????????
O que fazer????
De mãos amarradas fica difícil arregaçá-las.
Enquanto alguns alunos recebem estímulos e incentivo familiar para não serem excluídos, outros tantos nem sabem como proceder para usufruírem do meio em que vivem.
Nos dias de hoje temos ao nosso alcance um recurso que é utilizado para contribuir de maneira versátil com o desenvolvimento da capacidade de aprendizado de qualquer tipo de pessoa, principalmente as de necessidades especiais, A TECNOLOGIA.
Mas batemos novamente na falta de recursos, são poucas as instituições escolares que provêm deste complemento, é uma pena que ainda barramos em recursos que deveriam ser oriundos dos órgãos que defendem com veemência a inclusão.