28.11.10

Tudo que você precisa saber sobre o Eixo VII...

Ao longo do curso PEAD, lemos e debatemos diversos textos de diferentes educadores com muitas opiniões que nos remeteram a reflexões bem como questionamentos sobre nossa prática docente.

Já, durante o Eixo VII, desenvolvemos atividades mais específicas, ou seja preparatórias,  para que tivéssemos material de base suficiente para elaborar nossa prática docente que se aproximava: o Estágio.





A interdisciplina de Seminário Integrador abriu o semestre, 2009/2, com uma atividade denominada de Atividade Disparadora, termo bem característico para o eixo seguinte!!!!
A turma foi dividida em grupos: uma parte precisava identificar características de pessoas através de seu lixo seco (embalagens, etc.) e outro grupo, que por sinal me incluo neste, deveria mobiliar uma casa com as possíveis necessidades dos moradores (a partir da planta, do número de moradores, bem como suas idades e algumas características).
A atividade propiciou criar hipóteses, identificar evidências ou indícios e argumentar, reforçando as hipóteses lançadas, com base nos dados que o grupo recebeu. Qual o objetivo desta atividade? 
Pré-conceito, sem querer, é isto que vemos quando nos deparamos com situações novas, mas devemos valorizar os conhecimentos prévios, que serão as bases fundantes na formação dos novos aprendizados. Paulo Freire diz: "...não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção". 


Na Linguagem e Educação, foi possível diferenciar conceitos de alfabetização e letramento, também contextualizar as diferentes práticas envolvendo estes conceitos, elaborando e executando atividades propostas a partir dos materiais disponíveis. 
A relação entre o escrever e o falar, a diferença entre o letramento: habilidade de conhecer e identificar os códigos da escrita e alfabetização: processo de escrever e interpretar estes códigos. Através da linguagem, a criança compreende o mundo a sua volta e consegue organizar seu pensamento para então construir uma aprendizagem. 

A Didática proporcionou uma reflexão sobre a história da educação na sua mais clara visão pedagógica, iniciamos as atividades com aquele que é considerado o pai da didática: Comênio, que revolucionou a educação com a inclusão de livro didático. Os pedagogos Freinet e Montessori são considerados revolucionários da educação em sua época, eles acreditavam que a aprendizagem não se restringe somente a sala de aula e que a criança precisa de liberdade para criar estratégias para resolver situações cotidianas. Para Freinet, a criança é o centro da sua própria educação, assim ela cria, se expressa, socializa, age, descobre e se  organiza conforme a situação. Montessori acreditava que o ambiente proporciona o desenvolvimento das atividades mentais e reflexivas na criança. 
Com a didática, estudamos, elaboramos, planejamos para então por em prática o conhecimento, ou seja, reavaliar algumas práticas, inovando e renovando a docência.

A EJA foi uma interdisciplina onde tivemos condições de trocar ideias sobre sua política, fazer uma reflexão e debater sobre os desafios que os jovens e adultos enfrentam ao estudarem fora da época considerada normal para eles. Muitos são os fatores que fazem com que eles desistam de concluir os estudos, trabalho, cansaço, idade, conforme a realidade de cada um. Os professores devem ter um olhar diferenciado para estes alunos, aproveitar a vivência e o cotidiano de cada um, pois eles é que trazem os materiais para que o aprendizado aconteça, valorizar as ideias, as habilidades, conhecendo o ser humano que está a sua frente e com sede de aprender.


E finalmente a LIBRAS, uma linguagem diferenciada, criadora, diferente da cultura ouvinte, onde possibilita ao surdo uma autonomia disciplinar, compartilhando entre si e ouvintes, crenças e costumes.  
Assistimos um filme "E seu nome é Jonas", onde o menino era considerado retardado, pois antigamente era muito difícil as famílias admitirem que um de seus membros fosse "diferente". 
Há muito o que se aprender, a língua de sinais é específica e especial conforme o país, sinais e símbolos determinados para a formação de um diálogo. 





Resumindo, ao final deste Eixo, estou pronta para colocar em prática  todos os aprendizados diferenciados e inovadores que tive até este momento. Então...Pegar a Caquete...Prepara o filme...e...

....Luz...Camera...e...Ação....




16.11.10

Finalmente ele chegou...o TCC



"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." 

(Pitágoras)

E finalmente ele chegou...o TCC, nem acredito...
Quando iniciou o PEAD, pensei...nossa!!!! 
Serão 4 anos pela frente, de dedicação, estudo, trabalhos, aulas presenciais e a distância, relação intensa com o computador...mas como gosto de desafios...vamos lá né??
E então quando estávamos pela metade, uma nova notícia...foi acrescentado mais um semestre, fazer o que né????
Bom, passou tão rápido que nem deu tempo de sentir stress......MENTIRA....e é das grandes, pois foi um stress atrás do outro....uma loucura...prazos, postagens, diversos e diferentes espaços interativos de acesso, fóruns, e-mail, ufaaaaaaa.....e tantos outros....que iam surgindo pelo caminho.
Apesar de já ser professora desde antes do PEAD (requisito básico para ingresso) e de me considerar uma professora não convencional, eu ainda tinha muitos vícios enquanto educadora, de uma educação tradicionalista, manias difíceis de largar, e era sem querer, pois a maneira que fui educada na escola, era de que a professora sabia de tudo, os alunos aprendiam só no espaço escolar.
Com base em todos os estudos durante este tempo, percebi claramente que a educação não é unilateral, mas uma via de muitos acessos, a dos alunos, dos professores, da família, da escola em geral e da vivência trazida por todos.
Como Pitágoras diz no pensamento no início deste postagem, devemos começar a mudar as crianças, a educação ainda é a melhor Ação na sociedade. 

14.11.10

E agora???


Pois é, cheguei no penúltimo eixo do PEAD, o VIII...o estágio...a hora de colocar em prática toda a teoria diferente que vivenciei durante o curso. Não que eu não tivesse conhecimento das ideias dos educadores estudados, alguns bem conhecidos por sinal, como Freire, Piaget, Montessori, Kant, e outros me foram apresentados pela primeira vez como Ford, etc.
Bom, foi um festival de ideias e opiniões que me fizeram rever alguns conceitos educacionais que acabam virando vícios, não por falta de conhecimento, mas talvez por acomodação, até um certo medo, sentimento que nos assola por muitas vezes... medo de errar.
Este é o ponto...o erro...quem disse que o que não dá certo é errado??
A autonomia nos dá o direito de errar para poder amadurecer e refazer uma prática de maneira diferente, e não de maneira certa...
Autonomia...palavra que me acompanhou durante todo o curso, ela que me fez rever algumas práticas na minha docencia. 
Por muitas vezes li Paulo Freire, que debate muito a respeito disto. A autonomia como requisito para se construir o próprio conhecimento, para refletir sobre nossa própria aprendizagem.
Esta palavra abriu um leque de opções para minha mudança, como posso oportunizar ao meu aluno que ele seja o construtor de seu aprendizado???
Como participar desta construção sendo eu a professora?
Aí que está o diferencial..quem disse que eu sendo a professora sou a detentora de todo o conhecimento??
Claro que não...meus alunos tem muito a me ensinar, afinal, eles já chegam até mim com uma bagagem recheada de informações e vivências e eu posso mesclar o que vem com o que eu já tenho, com certeza o trabalho educativo ficará muito mais rico, além de despencar pro chão a ideia de que SÓ eu posso ensinar, quem disse isso??????
Esta troca dará a oportunidade de participar ativamente de uma coisa chamada: Integração...importantíssimo para o processo do aprender.

7.11.10

Últimos Eixos !!!!!!!!!

Cheguei nos últimos eixos, o VII e VIII...nem acredito...tantos textos, tantas atividades, tantas aprendizagens, tantas mudanças, tantas tecnologias...
Uma das disciplinas que me chamou atenção foi a EJA.
Antigamente conhecíamos algumas modalidades de ensino voltada para a educação de pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar durante a idade considerada normal, por diversos motivos. 
Estas modalidades mudavam de nome conforme o governo atuante, lembro do nome MOBRAL, que foi uma proposta inovadora para alfabetizar pessoas desprovidas de uma educação em idade considerada normal. 
Em uma das atividades que tive que fazer para a interdisciplina da EJA, li o texto de Henry Giroux, Alfabetização e a Pedagogia do empowerment político, em que fica evidente a visão do autor, de que a alfabetização deveria ser encarada como uma construção social alicerçada num projeto político e ético que dignificasse e ampliasse as possibilidades de vida e liberdades humanas. Esta construção permitiria às pessoas participar da compreensão e da transformação de sua sociedade. Esta alfabetização deveria tornar-se uma precondição da emancipação social e cultural. 
Eu particularmente concordo com as colocações do autor, mas infelizmente não é o que acontece nos dias de hoje, nesta educação que deveria ser uma oportunidade de incluir as pessoas que se consideram excluídas de uma sociedade, por não compreenderem os códigos da escrita. São diversos os fatores para que isto não seja absolutamente coerente, mas estas serão outras colocações que postarei em seguida. 

2.11.10

Feliz Novo Ano

Hoje, 02/11/2010, estou muito mais feliz, meu filho está completando mais um novo ano, 23 aninhos.
Na vida encaramos muitas mudanças, mas para mim a mudança mais importante foi a de ser mãe, como muitas vezes já disse.
Ô mãe mais babona heim??????









Eduardo...
...Aniversário é um momento de renovação, 
nossa alma fica mais feliz e alegre. 
Fazer aniversário é encher o espírito de novas energias, 
aprender e ensinar novas lições, 
vivenciar novos problemas 
e ter a capacidade de repensar em novas estratégias, 
para poder superá-las. 
Sorrir muito por novos motivos 
e também ter a capacidade de chorar por outros. 
Completar mais um ano é amadurecer mais, 
olhar a vida como uma dádiva 
e perceber que...
 ...o Universo conspira a nosso favor.
Te amo muito filho...