20.7.09

Portfólio 2009/1

Este Eixo VI, proporcionou uma reflexão crítica com relação ao nosso atual sistema educacional.
Qual o lugar da educação e qual o nosso papel enquanto professor na vida contemporânea?
Se dentro de nossas salas de aula, temos o encontro de alunos oriundos de diferentes situações sociais e emocionais, então podemos afirmar que o professor e a escola não são tão importantes como antigamente?
A relação de extremo conflito que encontramos neste espaço reflete uma sociedade embotada de mal entendidos e entropias?
Todos os anos temos a tarefa de fazer nossos alunos aprenderem algo durante o período letivo, precisamos então estimulá-los a ir em busca do conhecimento, mas muitas vezes o descaso, a falta de educação e o desinteresse é nosso grande desafio diário.
O filme francês Entre os Muros da Escola, nos mostra François, autor de um livro homônimo que relata sua experiência como professor em uma escola de ensino médio na periferia parisiense, lugar onde se encontra uma mistura étnica e social.
O filme apresenta alunos reais, vivenciando um ano letivo normal, mostrando seus conflitos, desavenças e a difícil relação aluno X professor.
O principal conflito da história, envolve a expulsão de um aluno africano, a luta constante das etnias desta sala em se afirmarem como estrangeiros neste país e a constante batalha do professor François em mudar o sistema educacional em favor de seus alunos e nunca em favor do individual.
O filme é um tipo de documentário questionador com relação ao que consideramos importante para nosso aluno: a questão conteudista ou a bagagem trazida por cada um?
Muitos educadores brasileiros já percebem que os obstáculos a serem vencidos por François, não são tão distantes do que acontecem nas nossas escolas públicas.
Faço uma relação entre a escola francesa e a brasileira e percebi que a cultura não influencia tanto a maneira de pensar, agir ou questionar dos alunos, o que "incomoda" e deixa a sala de aula chata, seja lá ou aqui, é o estigma de que aluno não aprende.
Mas na verdade todos aprendem no momento em que assimilam e se modificam conforme os estímulos recebidos do meio.

Um comentário:

SUELI disse...

Oi Kathia, gostei muito da tua postagem, é uma reflexão bem coerente com o que vimos no filme. Sei que sou suspeita em falar isso, pois sempre achei tuas reflexões densas e com qualidades.
Abraços!
Sueli!