
Em uma escola de Santa Catarina, que atende crianças especiais, um grupo de professores capacitados a trabalharem com elas, confecionam diferentes materiais alternativos. Há uma preocupação em adaptar os jogos e brinquedos, para que todos os tipos de deficiência possam desenvolver suas habilidades e assim tenham acesso ao conhecimento formal.
Essas crianças recebem o atendimento diferenciado para que possam se inseridos em qualquer meio, seja educacional ou social.
Em um turno elas frequentam escolas regulares juntamente com profissionais especializados (este é o diferencial importante neste processo) que os acompanham e trabalham paralelamente com a profesora e os colegas e no turno inverso ficam nas escolas especializadas.
Então porque estas crianças vão para as escolas regulares se nas instituições especializadas elas recebem todo tipo de atendimento com pessoas capacitadas e conforme suas limitações?
Justamente para não ficarem a mercê da discriminação e exclusão do mundo.
Sabemos que apesar de terem um desenvolvimento diferente, mais lento e limitado, essas crianças podem sim conviver com outros diferentes deles, basta que sejam estimulados para sentirem o mundo e se sentirem seguros nele.
Este vídeo me levou a refletir sobre a inclusão de crianças com necessidades especiais nas escolas regulares.
Não podemos simplesmente incluir a criança sem antes ela ter sido estimulada de maneira diferente conforme suas capacidades e limitações. E mesmo que ela já tenha tido todo este acompanhamento especializado, ainda vai precisar do apoio de uma pessoa capacitada junto dela.
Minha reflexão se deu a partir da fala de uma das professoras da escola do vídeo:
"Ele não é só um aluno do serviço especializado que está dentro de uma sala regular, ele é um aluno da sala regular, que faz uso do serviço especializado como apoio, para que se garanta o acesso dele aos conhecimentos."
Um comentário:
Fiquei curiosa! Tens exemplos de adaptações de jogos e brinquedos? Que novas alternativas vistes?
Um abração
Bea
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