31.3.08

Análise do Portfólio

Meu grupo da apresentação foi analisado pela Profª Cristina, de música e pela Tutora. Relatei no meu portfólio uma atividade que considerei significativa para meu desenvolvimento em cada cadeira do 2ºsemestre/ 2007. Entre tantas atividades que costumo trabalhar em aula, muitas vezes a maneira diferente de apresentar ou aplicar, modifica o resultado da aprendizagem, isto eu atribuo à parte teórica juntamente com a prática daquilo que se tornou rotineiro. Para minha apresentação escolhi uma atividade de Artes Visuais. Até então uma releitura prá mim, se referia a cópia da obra de algum artista, mas vi que é um enfoque particular da mesma, muito mais do que eu imaginava. Gosto muito de trabalhar a criatividade e expressão artística com meu aluno, mas este embasamento teórico me fez ver que artes é muito mais que pincéis, tintas e folhas. Meu trabalho se baseou em uma obra vista durante a visita à 6ª Bienal. Os alunos fizeram uma releitura de uma árvore exposta e a proposta foi cada um criar a sua própria com sucatas onde esta tivesse todas suas partes, pois o conteúdo já tinha sido trabalhado juntamente com o reaproveitamento de materiais considerados inúteis. A maioria do meu grupo enfocou na cadeira de Artes Visuais e apresentou seu trabalho através de power point, inclusive eu. Além de apresentar, também levei alguns trabalhos feitos pelos alunos como ilustração e exemplos. Procurei ser muito clara e objetiva em minha apresentação. No princípio fiquei um pouco apreensiva quando foi solicitada esta atividade, pensei que seria algo muito complicado de montar e principalmente apresentar. A montagem do material foi tranquila, até pensei que seria pior, bem... o monstrinho não era assim tão malvado.Quando finalmente chegou o dia D, pensei que estava mais tranqüila, engano...a ansiedade aumentou, um pouco foi devido a termos tempo determinado para mostrar o que fizemos, um simples relógio poderia colocar tudo a nocaute. Começou... e todas muito apreensivas. A primeira era puro nervosismo, aí vimos que nossa energia e cumplicidade nos deixaram mais a vontade e confiantes e a professora nos deu a maior força. O ponto é...CONFIANÇA, descobri que tenho que ter confiança em meus instintos. Não quero ser autoconfiante, mas minha prática juntamente com o embasamento teórico fica uma combinação muito gostosa no meu dia-a-dia profissional. Há uma frase que escutei no início do curso e creio que é muito válida para quando não confiamos em nosso taco..."Sem medo de ser feliz." Mas aí completo...com muito bom senso claro.

2 comentários:

Beatriz disse...

Katia querida realmente teu blog agradece pela tua volta que foi demorada mas em grande estilo. Acho que precisas te dedicar mais a fazer esse tipo de reflexão, tendo agora as ciências naturais e socias e a matemática como base. Lembra que são reflexões e relatos experimentais que vão te fazer ter saudades do tempo que passastes aqui no curso junto com todos nós.Aproveita e examina bem tuas postagens de 2007 e pensa na tua prática na escola para poder identificar o que deve ser motivo de um planejamento de estudos individuais.
Esse sim, estamos esperando que venha dar um empurrão na autonomia de vocês, no sentido de identificar necessidades, esforços e interesses a serem alcançados.
Um abração
Bea

Eliana Ventorini disse...

Oi, querida!

E então, o que, afinal, decidistes? Ser ou não ser (auto)confiante?

Não sei se percebestes, mas há um paradoxo na tua escrita:

"O ponto é...CONFIANÇA, descobri que tenho que ter confiança em meus instintos. Não quero ser autoconfiante (...)".

Se estás percebendo que tua prática tem se tornado mais rica com o embasamento teórico que tens tido, como afirmas no texto, qual é o problema de manifestar essa autoconfiança?

Que maravilha que estás mais confiante! À medida que te aproprias das reflexões teóricas que o curso proporciona, enriqueces a tua prática, lanças novo olhar sobre ela... E ganha autonomia, para (re)pensar, (re)criar constantemente tua prática!

Me parece um movimento em espiral!!!

Que bela caminha: mais conhecimento, mais autonomia e (auto)confiança!

Beijo grande
Eliana