Quando iniciei o estágio, ainda não tinha certeza de como faria para incluir as Tics nas minha prática, apesar de que elas já faziam parte das minhas aulas constantemente, mas então o que estava pegando?
Eu pensava em que tipo de recurso "eu poderia dominar" durante minhas atividades.
Ops...PÁRA TUDO....como assim..."eu poderia dominar"? Afinal, seriam meus alunos que precisariam desenvolver as Tics, minha parte seria introduzir este recurso e assessorar no que fosse possível.
Então pensei em alguns itens: Blog, Word, Paint....e aí veio o estalo...o Pbworks...yes!!!
Ainda assim estava muito insegura, afinal é um recurso com muitas informações, é diferente, todo em inglês e que eles com certeza nunca tinham ouvido falar.
Dito e feito, falei do nome, eles me olharam um pouco curiosos mas ao mesmo tempo ansiosos por trabalhar no novo, no diferente, bom, peguei eles de jeito.
Fomos para a OD, apresentei o endereço, o e-mail, a senha, fiz uma breve apresentação e????? Ao abrir a página, qual foi minha surpresa? Eles já estavam editando e explorando o pbworks, aquele que um dia foi um "monstrinho" para mim, e hoje é um aliado fiel as minhas aulas.
É um recurso onde outros também podem compartilhar de nossas produções, principalmente as famílias, que estão incentivando e acompanhando as aprendizagens das crianças diretamente em casa.
Muito bom, estou satisfeita com esta minha nova investida educacional, acredito que este é o grande diferencial, inovações e renovações.
26.6.10
22.6.10
Diferenças...O que????
Trabalhar em sala de aula com a questão das diferenças, a convivência entre as pessoas e a relação entre elas, proporciona um aprendizado mais consciente sobre a condição de cidadão de cada aluno.
O que são e o que consiste estudar as diferenças?
Desenvolvi durante o estágio na 4ª série, um projeto que trata das questões dos diferentes povos que formaram o RS, muitas culturas socializando um mesmo espaço físico, se respeitando e trocando experiências. Reconhecer as diferentes formas de pensar, sentir, agir e se relacionar com as pessoas ao nosso redor, é perceber que cada um tem seu jeito, é um ser único no mundo, com sua história de vida, pronto para socializar com o outro.
O respeito com as diferenças é fundamental para a convivência diária, elas são a base para a conscientização de que As outras pessoas são diferentes de mim. Estes estudos levam os alunos a entender que as pessoas que estão ao seu lado podem conviver juntas, em harmonia e com suas próprias idéias. Estão em uma fase de vida onde tudo que não é como eles, é discriminado, diferente, algumas vezes até rejeitado, e no momento em que se tornam os protagonistas de um estudo sobre estas diferenças, percebem que um sentimento pode ser vivido de formas distintas, e que não vai deixar de ter a mesma emoção.
Se eles entendem as diferentes atitudes dos outros, um possível conflito pode tomar outras proporções, eles tornam-se mais respeitáveis e compreensíveis. Durante o processo desta aprendizagem, os alunos compreenderam que no momento em que eles aceitam as diferenças dos outros, compreendem e aceitam suas próprias diferenças, e assim reconhecem que também podem errar, se culpar, que são limitados e que nem sempre conseguem atender as expectativas dos outros. Enquanto os alunos confeccionavam atividades relacionadas com o nosso projeto, eles concluíram que não é difícil conviver com o diferente, o mais importante é não querer que o outro aja como eles ou vice-versa.
18.6.10
Bla...Bla...Bla...

Minha condição de já ser professora foi vantajosa, pude pensar no aluno com outra visão, outro olhar, uma perspectiva mais detalhada, não que antes não tivesse este olhar, mas agora foi através de uma vivência mais teórica e inovadora.
Esta situação, fez-me remeter a meu tempo de estudante, lá atrás, quando meus professores eram meus ídolos, pensei em....que professora quero ser?
Oras, isso já sou, mas com qual visão? Pensando nisso, ao começar o estágio, tinha algumas propostas, precisei reconsiderar certos objetivos e reavaliar as reais necessidades dos meus alunos.
A questão seria buscar um ensino que priorizasse as relações dialógicas entre eu e meus alunos, proporcionando a construção da liberdade de criação e expressão, fazendo com que cada um sentisse responsável no processo de ensino-aprendizagem.
Para não cair na armadilha dos antigos moldes de docência, onde o professor não escutava a opinião do aluno, explorei os recursos tecnológicos ao alcance da nossa sala de aula.
E deu muito certo, o resultado foi um projeto inovador, a inclusão do pbworks, que entrou e já ganhou e conquistou nossa atenção especial.
17.6.10
Final !!!!!!!!!!!
Hoje finalizou meu estágio, na verdade só se completou o prazo estipulado de 180 hrs, pois o trabalho que iniciei no começo do ano, continuará.
Dentre os diversos momentos, o mais gratificante para mim foi a troca que tive com os alunos sobre aprender ensinando e ensinar aprendendo, através do pbworks.
Além de seguir com o projeto, as atividades conteudistas também serão cumpridas.
Meu projeto foi fundamentado nas propostas educacionais de Paulo Freire e Jean Piaget, acrescida ainda de outros educadores que li durante a trajetória do curso do PEAD, incluindo professores da Ufrgs.
Freire acredita que as mudanças da sociedade se dão a partir da educação, e a escola é o ambiente onde o professor será o facilitador para que estas transformações ocorram, assim o professor e o aluno aprendem juntos. Concordo com ele, pois a partir do momento em que o aluno se torna um ser realmente integrante de sua sociedade, esta não fica estática.
A partir do conhecimento prévio do aluno, deve-se estimular a formação de novos conhecimentos, isso proporcionará debates, dúvidas, críticas, questionamentos, assim serão construídos novos conceitos sobre o mundo que o cerca.
Assim como Jean Piaget fala sobre as etapas do construtivismo, também acredito que a construção do conhecimento se dá a partir do momento em que as mudanças são significativas e a criança assimila o conhecimento, cada um na sua fase cronológica.
Acredito que este tempo me proporcionou a conhecer e investigar melhor as mudanças que ocorrem em minha sala de aula.
13.6.10
Quino e o mundo no século XXI
Quino é o autor da Mafalda, a menina irreverente das histórias em quadrinho.
Desiludido com os rumos deste século que diz respeito a valores e educação, deixou impresso nos cartoons o seu sentimento.
E o pior: lamentavelmente ele tinha razão.


Desiludido com os rumos deste século que diz respeito a valores e educação, deixou impresso nos cartoons o seu sentimento.
E o pior: lamentavelmente ele tinha razão.



O por que deste comentário?
Não discordo completamente com o Quino, infelizmente hoje alguns valores estão erroneamente sendo muito valorizados.
As ilustrações foram feitas baseadas nas coisas que as pessoas estão colocando a frente como prioridades de vida, das emoções, da amizade, do carinho e principalmente da família.
Cada vez mais as crianças estão sendo criadas por computadores, celulares, dando importância no valor do presente que ganham, não conseguem ler um livro ou criar uma produção textual com sentido, pois o internetes tomou conta da galera.
É isso, valores diferentes, vivências diferentes, até quando?
A modernidade veio para auxiliar e não para substituir a família.
E qual minha contribuição para que haja uma mudança?
Bom, como educadora, preciso mostrar aos meus alunos, que o contato visual direto, o respeito e a atenção, encontramos na convivência com pessoas, em família, entre os amigos e no ambiente escolar, local que contribui na formação crítica e reflexiva de cada um.
E qual minha contribuição para que haja uma mudança?
Bom, como educadora, preciso mostrar aos meus alunos, que o contato visual direto, o respeito e a atenção, encontramos na convivência com pessoas, em família, entre os amigos e no ambiente escolar, local que contribui na formação crítica e reflexiva de cada um.
9.6.10
Ensinar é aprender...Aprender é ensinar
O ser humano nasce, se desenvolve e vai aprendendo ao longo de todas as etapas de sua vida.
Há os que procuram sempre estar em contato com o novo, ou seja, sempre se inovando e inovando.
O desenvolvimento do ser humano se dá a partir das interações sociais, o meio propiciará que estas relações se tornem conseqüência de suas atitudes e de seus atos.
E quais os elementos que irão proporcionar isto? O meio ambiente, os objetos e as pessoas envolvidas na sua vivência (pais, irmãos, amigos, professores e colegas).
A criança ao chegar à escola traz consigo uma bagagem de aprendizados pessoais, fazendo um intercâmbio cultural com professores e colegas, aprendendo e ensinando.
Mas porque este meu discurso?
Hoje estava na OD (Oficina Digital) com meus alunos e nosso sistema operacional mudou de Windows para Linux a uns 2 meses, portanto tudo que eu já sabia embaralhou um pouco, mas tudo bem, os alunos aprendem comigo e eu vou aprendendo com eles, que parece que já nasceram dentro de um computador, não importando qual sistema operacional que esteja a disposição.
Fiz uma atividade em que precisaríamos transportar a imagem de um mapa para o Paint, ou melhor para o Broffice Draw, como é conhecido no Linux. Este mapa seria trabalhado para depois ser postada no pbworks da turma, nas páginas das duplas.
Mas e o que aconteceu de errado?? Na verdade nada, mas os caminhos que eu havia solicitado e estava orientando, não deram muito certo, na verdade não deu nada certo. Mas nada que não pudéssemos ir descobrindo juntos. E foi uma tentativa para colar daqui, outra tentativa dali, e nada, não havia jeito da tal imagem colar no tal do Draw. Até que...um aluno gritou:
-Sora, descobri. Era o Anderson, toda a turma levantou para ver a façanha, sim, foi uma façanha.
Ele então passou de dupla em dupla para orientar os colegas, foi um momento de muita troca e aprendizado, tanto para mim como professora quanto para os colegas que estavam sendo tutoriados pelo colega.
Então, o trabalho deu certo?? Não, pois conseguimos colocar o mapa no Draw, mas não conseguimos fazer as marcações que precisávamos, então partimos para o plano B.
E assim finalizamos a aula com sucesso.
Mas e o mapa? Voltaremos...na aula seguinte com a solução.
Há os que procuram sempre estar em contato com o novo, ou seja, sempre se inovando e inovando.
O desenvolvimento do ser humano se dá a partir das interações sociais, o meio propiciará que estas relações se tornem conseqüência de suas atitudes e de seus atos.
E quais os elementos que irão proporcionar isto? O meio ambiente, os objetos e as pessoas envolvidas na sua vivência (pais, irmãos, amigos, professores e colegas).
A criança ao chegar à escola traz consigo uma bagagem de aprendizados pessoais, fazendo um intercâmbio cultural com professores e colegas, aprendendo e ensinando.
Mas porque este meu discurso?
Hoje estava na OD (Oficina Digital) com meus alunos e nosso sistema operacional mudou de Windows para Linux a uns 2 meses, portanto tudo que eu já sabia embaralhou um pouco, mas tudo bem, os alunos aprendem comigo e eu vou aprendendo com eles, que parece que já nasceram dentro de um computador, não importando qual sistema operacional que esteja a disposição.
Fiz uma atividade em que precisaríamos transportar a imagem de um mapa para o Paint, ou melhor para o Broffice Draw, como é conhecido no Linux. Este mapa seria trabalhado para depois ser postada no pbworks da turma, nas páginas das duplas.
Mas e o que aconteceu de errado?? Na verdade nada, mas os caminhos que eu havia solicitado e estava orientando, não deram muito certo, na verdade não deu nada certo. Mas nada que não pudéssemos ir descobrindo juntos. E foi uma tentativa para colar daqui, outra tentativa dali, e nada, não havia jeito da tal imagem colar no tal do Draw. Até que...um aluno gritou:
-Sora, descobri. Era o Anderson, toda a turma levantou para ver a façanha, sim, foi uma façanha.
Ele então passou de dupla em dupla para orientar os colegas, foi um momento de muita troca e aprendizado, tanto para mim como professora quanto para os colegas que estavam sendo tutoriados pelo colega.
Então, o trabalho deu certo?? Não, pois conseguimos colocar o mapa no Draw, mas não conseguimos fazer as marcações que precisávamos, então partimos para o plano B.
E assim finalizamos a aula com sucesso.
Mas e o mapa? Voltaremos...na aula seguinte com a solução.
6.6.10
Flexibilidade....Sempre
Ser flexível é ter condições de se moldar conforme a situação, sem modificar o contexto. Ceder, mudar, adaptar, são requisitos que proporcionam uma resposta as novas situações que são confrontadas no dia a dia. Comparo estas mudanças com meu estado profissional e acadêmico atual, "estagiária"(prestes a finalizar este processo), onde preciso formular um planejamento, mas algumas vezes não é possível concluir a meta total.
Temos condições de desenvolver uma capacidade de mudanças que nos auxiliam a superar desafios, uma delas é a flexibilidade frente a diversas situações.
Lembro que certa vez vi em um programa, destes que mostram a vida dos animais, a história do Coala. Um bichinho encontrado na Austrália, conhecido como ursinho Australiano, lindo, meigo, da família dos marsupiais, aqueles que protegem seus filhotes em uma bolsa enquanto amamentam. Eles se alimentam de um único vegetal, o eucalipto. Apesar de ser um animal com poucos predadores, um dos seus inimigos são os aborígenes, que se alimentam de sua carne. No entanto o Coala é o seu próprio maior inimigo, devido a sua alimentação ser exclusivamente de eucalípto, as florestas da Austrália constantemente sofrem com incêndios espontâneos, devido a secas, deixando o Coala em situação de risco.
Mas o que a história do Coala tem a ver com flexibilidade? TUDO...O que ele vai fazer para se alimentar nas florestas queimadas se não conhece outros sabores, se não experimentou outras maneiras de alimentar-se? Morre de fome !!!!!!
O que as pessoas fazem quando estão frente a dificuldades? Fogem????
Algumas, Eu não, procuro tirar proveito das mudanças e fazê-las de maneiras diferentes, muitas vezes encontrei caminhos alternativos mais viáveis dos que primeiramente pensei serem o correto.
Associando a vida do Coala com a nossa rotina, vejo a importância de se ser flexível substituindo uma situação que não está dando certo por uma nova, onde exige uma adaptação para encontrar novos caminhos. Com estas mudanças, ocorre algo importante, a aprendizagem.
Não podemos perder o foco do nosso ideal, mas devemos sempre estar atentos a possíveis reajustes e ajustes.
Temos condições de desenvolver uma capacidade de mudanças que nos auxiliam a superar desafios, uma delas é a flexibilidade frente a diversas situações.
Lembro que certa vez vi em um programa, destes que mostram a vida dos animais, a história do Coala. Um bichinho encontrado na Austrália, conhecido como ursinho Australiano, lindo, meigo, da família dos marsupiais, aqueles que protegem seus filhotes em uma bolsa enquanto amamentam. Eles se alimentam de um único vegetal, o eucalipto. Apesar de ser um animal com poucos predadores, um dos seus inimigos são os aborígenes, que se alimentam de sua carne. No entanto o Coala é o seu próprio maior inimigo, devido a sua alimentação ser exclusivamente de eucalípto, as florestas da Austrália constantemente sofrem com incêndios espontâneos, devido a secas, deixando o Coala em situação de risco.
Mas o que a história do Coala tem a ver com flexibilidade? TUDO...O que ele vai fazer para se alimentar nas florestas queimadas se não conhece outros sabores, se não experimentou outras maneiras de alimentar-se? Morre de fome !!!!!!
O que as pessoas fazem quando estão frente a dificuldades? Fogem????
Algumas, Eu não, procuro tirar proveito das mudanças e fazê-las de maneiras diferentes, muitas vezes encontrei caminhos alternativos mais viáveis dos que primeiramente pensei serem o correto.
Associando a vida do Coala com a nossa rotina, vejo a importância de se ser flexível substituindo uma situação que não está dando certo por uma nova, onde exige uma adaptação para encontrar novos caminhos. Com estas mudanças, ocorre algo importante, a aprendizagem.
Não podemos perder o foco do nosso ideal, mas devemos sempre estar atentos a possíveis reajustes e ajustes.
1.6.10
Erros ??? Será???
O que são erros? Na verdade vejo como um caminho para novas descobertas, é assim que está o rumo de meu estágio.
Os erros não podem ser classificados como fracasso e sim como uma tarefa administrada para que se chegue ao acerto.
Parece irônico, mas é nos seus erros, que meus alunos estão descobrindo uma nova linguagem escrita, ao menos estão no caminho certo. Claro que não é um processo rápido, mas com o tempo esta prática se tornará comum nas suas produções textuais e até na expressão oral, por que não?
Como? Através do pbworks que eles estão trabalhando, este espaço tão interativo para uma aula informatizada.
De que maneira? Eles digitam suas produções, depois faço a correção marcando o que está errado e na aula seguinte eles avaliam e corrigem sozinhos o texto. Exemplo retirado do pbworks dos alunos: "...antes de cabral chegar..." A primeira impressão ao ler a frase é de que está correta, mas os alunos observam e descobrem que escreveram o nome próprio com letra minúscula.
E? A partir do momento em que eles observam e descobrem suas falhas sozinhos, estão desenvolvendo uma autonomia, parte fundamental para que se tornem formadores de opiniões e críticos de suas ações.
Mas e se eu não tivesse o recurso tecnológico chamado Pbworks?
Bom, é claro que a autonomia também seria desenvolvida, mas precisamos tirar proveito da tecnologia como um recurso adicional na educação tradicional. O computador é uma ferramenta importante, mas nada ainda substitui o professor estar diretamente com o aluno, no meu caso, ajudo os alunos a novas descobertas sem apontar diretamente seus erros e sim levá-los a encontrar as respostas.
Segundo Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia: "...o educador que castra a curiosidade do educando em nome da eficácia da memorização mecânica do ensino dos conteúdos, tolhe a liberdade do educando, a sua capacidade de aventurar-se. Não forma, domestica." (p.69)
Este é o diferencial, levar o aluno a encontrar seu caminho, não seria mais fácil mostrar a ele?
Talvez, mas perderia a graça de escolha da opção, nada mais do que uma "domesticação".
Uma metodologia de ensino diferente onde inclui a tecnologia, passa a traçar os novos rumos da educação e sinto-me diferente em fazer parte desta inovação.
Os erros não podem ser classificados como fracasso e sim como uma tarefa administrada para que se chegue ao acerto.
Parece irônico, mas é nos seus erros, que meus alunos estão descobrindo uma nova linguagem escrita, ao menos estão no caminho certo. Claro que não é um processo rápido, mas com o tempo esta prática se tornará comum nas suas produções textuais e até na expressão oral, por que não?
Como? Através do pbworks que eles estão trabalhando, este espaço tão interativo para uma aula informatizada.
De que maneira? Eles digitam suas produções, depois faço a correção marcando o que está errado e na aula seguinte eles avaliam e corrigem sozinhos o texto. Exemplo retirado do pbworks dos alunos: "...antes de cabral chegar..." A primeira impressão ao ler a frase é de que está correta, mas os alunos observam e descobrem que escreveram o nome próprio com letra minúscula.
E? A partir do momento em que eles observam e descobrem suas falhas sozinhos, estão desenvolvendo uma autonomia, parte fundamental para que se tornem formadores de opiniões e críticos de suas ações.
Mas e se eu não tivesse o recurso tecnológico chamado Pbworks?
Bom, é claro que a autonomia também seria desenvolvida, mas precisamos tirar proveito da tecnologia como um recurso adicional na educação tradicional. O computador é uma ferramenta importante, mas nada ainda substitui o professor estar diretamente com o aluno, no meu caso, ajudo os alunos a novas descobertas sem apontar diretamente seus erros e sim levá-los a encontrar as respostas.
Segundo Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia: "...o educador que castra a curiosidade do educando em nome da eficácia da memorização mecânica do ensino dos conteúdos, tolhe a liberdade do educando, a sua capacidade de aventurar-se. Não forma, domestica." (p.69)
Este é o diferencial, levar o aluno a encontrar seu caminho, não seria mais fácil mostrar a ele?
Talvez, mas perderia a graça de escolha da opção, nada mais do que uma "domesticação".
Uma metodologia de ensino diferente onde inclui a tecnologia, passa a traçar os novos rumos da educação e sinto-me diferente em fazer parte desta inovação.
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