28.4.10

Novidades...


Na terça-feira, dia 27/04, iniciei com meus alunos postagens em um pbworks que abri para a turma. 
Neste dia, os alunos exploraram os diversos recursos que este espaço oferece. Foi mais rápido e fácil do eu imaginava, ao acessarem o pbworks, eles já saíram abrindo suas página, editando, mudando letra, cor, e já queriam postar imagens. Como essa gurizada é rápida. Apesar de que eu já havia dado instruções em sala de aula, feito um pequeno tutorial no quadro para a a visualização deste espaço, mesmo assim seria novidade. 
Lembro quando iniciei o PEAD, eu nunca tinha ouvido falar em Pbwiki, antigo nome. E as postagens? Tive muito surto com elas, estava editando e quando menos esperava...apagava tudo, salvava, e não visualizava nada, colava alguma coisa, organizava o texto, bem bonitinho, salvava, e????? Abria o trabalho e estava todo desconfigurado, foi uma relação bem complicada no início.
Mas hoje já estamos em harmonia, tanto que me atrevi a expandir estes conhecimentos que obtive durante o curso aos meus alunos, coloquei-os na linha de frente, e eles dominaram muito bem a bola, e estão fazendo lindos gols, ainda tem muito pela frente, este é só o começo.
Vou seguir com este recurso, é uma maneira deles poderem incluir os familiares no seu aprendizado, abrir as páginas em casa, mostrar o que estão produzindo na OD (Oficina Digital), pois até então os trabalhos ficavam armazenados em pastas no próprio computador, só sendo acessados na escola e na aula seguinte.
Vou me adiantar, poderei até solicitar antecipadamente alguma atividade, através das páginas do Pbwork.
Mas isso é uma ideia para mais adiante.
Por hora, estou muito feliz com os resultados deste nova investida.

25.4.10

Mudanças...Inclusão do Pbworks nas atividades online

Abri uma página de Pbworks para minha turma, o objetivo é que as produções feitas durante o período do estágio, fiquem registradas, mas acredito que não será só durante este período que farei uso desta tecnologia, pois agora vi que será uma oportunidade de expandir diferentes maneiras de avaliar, produzir e armazenar as atividades criadas pelos alunos. 
O wiki, como chamamos, oportunizará a interação e integração entre os grupos.
É um recurso que conheci ao ingressar no PEAD, nele podemos criar trabalhos online e ao mesmo tempo permite a colaboração com outras pessoas neste espaço, seja editando coletivamente uma página ou comentando estas produções.
É um recurso muito funcional à medida que os alunos podem acessá-lo em casa e mostrar suas produções aos familiares, facilitando assim o acesso a alguns trabalhos dos filhos via online. 
O construtivismo, defende que: "O conhecimento encontra-se em constante reconstrução."
Estas novidades são um importante suporte para que o aluno possa se tornar o agente de sua aprendizagem, sendo considerado um ser ativo em seu processo escolar.

Reflexão...

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA
Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. (Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.)


"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.
Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem. - É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista. - Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
 O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a  águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."

Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.

21.4.10

Experiência...

A semana iniciou com a continuação do projeto, estamos ingressando na construção das origens dos alunos, são dias de muitas datas comemorativas no país.
O estudo dos indígenas que formaram o RS se estendeu mais do que o previsto, pois os alunos se envolveram nas histórias e na situação atual deles no estado.
Um fato interessante foi na terça-feira (20), quando preparei uns bonecos de garrafa que tenho, com alguns dos personagens do Sítio do Pica-Pau-Amarelo, a Emília, a Cuca, o Saci-pererê e o Visconde de Sabugosa. Ao entrarem na sala, uma aluna que já tinha sido minha há 5 anos na Pré-escola, junto com outros 4, parou, analisou os bonecos e falou: -Sora, mas isso é velho. É lá do pré, que saudade do pré. Fiquei contente pelo sentimento dela, da saudade e da lembrança de um momento que marcou sua trajetória na escola, afinal sou parte disto. Um outro colega respondeu em seguida: - Sora, ela usou a memória dela pra lembrar isso. Este foi nosso assunto da semana passada: Memória.
No livro Teoria e Prática em Estudos Sociais, li que : "estudar o passado com a criança não significa fazê-la memorizar datas e fatos."
É através destas lembranças tão próximas destes alunos, que faz parte da sua história, que eles se caracterizam parte do contexto social que estão inseridos.

19.4.10

Como foi a semana...

O estágio iniciou no dia 12. Vou confessar, me senti como se tivesse 17 anos, foi quando fiz o estágio do magistério. Nossa, faz tempo isso...Ô tempo bom aquele...
O que mudou de lá pra cá?
A maturidade, a confiança, a experiência e principalmente a vontade de vencer, não no sentido egoísta, mas no sentido de ir em busca de novidades e acreditar na minha capacidade de evolução.
Meu foco da semana (12 à 16) com os alunos foi a Memória. Mas o que vem a ser Memória?
A definição mais básica é a capacidade de adquirir e armazenar informações no cérebro. Hoje com a evolução da tecnologia, temos equipamentos disponíveis que também fazem esta função, pendrives, CDs, MPs, iPods, entre outros, mas estes tem o inconveniente de se deteriorar, apagar, deletar informações, já o cérebro pode até "esquecer" alguma informação, mas é só ser estimulado que elas ressurgem. Os alunos apesar de terem pouca idade, já construíram uma bagagem de informações suficientes para fazer trocas de experiências, esta etapa é fundamental para a aprendizagem.
E como formular a aprendizagem? Hoje já sou uma professora, estou no papel de facilitadora da aprendizagem, e não da antiga detentora do saber, como sempre nos ensinaram nos cursos de Magistério.
Paulo Freire na Pedagogia da Autonomia, aborda a diferença entre treinar e educar. O treinar para ele é o aprender as teorias, as técnicas e as habilidades necessárias para a aprendizagem e educar é algo muito mais complexo e vai mais além: "não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção"(p.25).
Mas há um fator muito importante neste processo, o aprender também depende do alunos, de que ele esteja pronto, maduro, para internalizar a real significação que a informação terá para ele.
E como fazer isso? Devemos aprender com tudo que está a nossa volta, cada coisa, pessoas, ideias, o que vemos, ouvimos, sentimos, tocamos, compartilhamos e sonhamos, todas estas informações ficarão guardadas em nossa memória e se juntarão com as novas experiências na construção do conhecimento.
Nossas conquistas são possibilitadas graças a aprendizagem que obtemos em todos os espaços que vivemos, na família, no trabalho, no lazer, na escola, etc. Considero meu aluno como um cidadão em constante desenvolvimento, uma pessoa com sede de informação que faça sentido para sua formação intelectual e emocional, mesmo que ele ainda não saiba esta denominação, mas se a educação não for verdadeiramente significativa, então não terá tido a aprendizagem.
Jean Piaget, na Epistemologia Genética dizia que: "A construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em assimilação ou, acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de conhecimento."

Voltei...renovada...

Minha última postagem foi um desabafo, pra mim com motivo.
Qual? Sem comentários, não cabe neste espaço.
Para alguns sem sentido, mas percebo que quanto mais há empenho, menos há a valorização.Tá ficando confuso? Não...tá ficando é desistimulante...
Bom, o que sei é que vou continuar fazendo o que considero coerente, nunca confessei que tinha todas as respostas, nem quero chegar neste ponto, pois minha vida ficaria muito sem graça.
Eu tomei uma decisão, vou vencer, uma vitória minha, as conquistas serão minhas, isto será a minha meta.
As mudanças estão acontecendo, a etapa que estou desenvolvendo com o estágio, está sendo uma grande conquista, com muitos desafios e descobertas.
Acredito que ideias não são para serem julgadas ou corrigidas, mas para serem questionadas e dialogadas, dai poderão surgir um leque de novas opções.
Não consigo me imaginar sem desafios, eles que movem minha criatividade e a perseverança de acreditar que há muito a fazer.
Gosto muito de uma frase do grande João Guimarães Rosa que dizia:
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende."

11.4.10

Desabafo indignado, não sei até quando!!!!!


Larguei de mão o blog...
CANSEI...
NUNCA sei o que os leitores querem, mais especificamente, os professores do PEAD.
Sinto-me órfã de visitas e quando me deparo com a avaliação de postagens, o que vejo????????
Nunca tá como deve ser, ou como querem.....
De qual perspectiva é analisado e valorizado??????
Realmente não sei o que fazer e o que colocar para "agradar" !!!!!!!
Teve vezes que até garimpei espaços diferenciados, para ver se eu estava muito fora da realidade, pois até poderia ser né????
Mas qual foi minha surpresa??? Nem tanto...Então?????
"Só sei que nada sei."

5.4.10

Mudanças a vista...

Tudo que é novo é temido
Este ano será um desafio atrás do outro, a começar pelo estágio, grande novidade desafiadora, pois venho de uma geração que estagiou em sala de aula, com uma poluição de cartazes (as orientadoras adoravam isso), jogos, mimeógrafo e outros recursos, não que hoje não usemos tais coisas, mas já podemos usufruir de modernidades como o xerox, vídeo, telão. E hoje??? As tecnologias estão "dominando o campinho", chegaram para arrasar e ficar.
O próximo desafio, e pelo que senti é o maior, será minha adaptação ao novo sistema operacional que foi implantado hoje na Oficina Digital da minha escola, saiu o Windows para entrar o LINUX.
Tudo bem, acompanhei todo o processo da instalação, ansiosa, angustiada e algumas vezes surtando, afinal o estágio está pra começar e eu nem conheço estes recursos, pois nunca tinha sido apresentada a este "monstrinho". Mas a OI está fazendo esta troca em todas as escolas sementeiras de Porto Alegre, somos em 5.
Muito bem, sistema operacional instalado, máquinas funcionando, até que pela apresentação ele é bem bonitinho, mas e agora?
Quando eu entrar com meus alunos, e acessar as unidades, a reação provavelmente será: Onde tá o office? O word? O Paint? Onde acesso a internet?
NOOOOOSSSSAAAAA....Por onde começo?????
Mas como coloquei no início, tudo que é novo assusta, então resolvi mudar o olhar diante do fato.
De cara, pelo layout ele me pareceu com o Gizmo, aquele bichinho peludo fofinho,
mas aos poucos vai se transformando em Gremilins, o endiabrado.
Ok, pode ser que eu esteja exagerando um pouco, mas as vésperas de iniciar um projeto inovador onde eu já estava planejada, é um tanto quanto complicado.
Mas...uma porção de projeto inovador - seguido de colheradas generosas de recursos tecnológicos - acompanhado de muita ansiedade - de uma pitada de surtadinha - recheada com um sistema operacional novo = resulta em um estágio fofo e saboroso.
Muito bem, como já estou há 4 anos encarando desafios e tirando de letra, não vai ser este pinguinzinho chamado de Linux que vai fazer eu perder o rumo do meu Titanic (modesta heim??).
Não, é ter confiança em mim, senão não consigo travar esta luta desafiadora.

4.4.10



Meu Planejamento...Como surgiu???

No início houve um certo desespero... o que e como aplicar com meus alunos o que até então fazíamos só entre nós, alunos adultos, que sabemos direcionar os interesses, não tínhamos até então um compromisso avaliativo e aplicativo com nossos alunos de nossas ideias.
Bem, sei que este é o ponto, a AVALIAÇÃO...é uma barreira entre o saber o que fazer e saber se fez correto, e se não fez, descobrir onde errou, ou falhou para então ajustar.
Pensei muito em um assunto onde eu poderia interdisciplinarizar tudo o que fizemos durante o PEAD, com os conteúdos que preciso desenvolver com meus alunos durante o tempo do estágio.
Então surgiu o Rio Grande do Sul na minha ideia, dentro do conteúdo da série em que trabalho (4ª série) e pelo meu levantamento, um vasto leque de assuntos.
Elaborei um roteiro, ou seja, o esboço da Arquitetura Pedagógica, termo que me acompanhará durante este processo.
Agora vem o desafio: o que fazer e como desenvolver?
Meu ponto de partida estava dado, o assunto escolhido, mas o que desenvolver com esta batata quente na minha mão?
Então os protagonistas desta história, meus alunos. entraram em ação com suas contribuições. Durante minhas aulas, conversei com meus pequenos sobre o estágio que eu faria com eles, e casualmente enquanto desenvolvia uma aula de Estudos Sociais sobre a formação de nosso estado, surgiram perguntas do tipo:
-Será que alunos que moram no interior do estado aprendem o que aprendemos na aula ou eles aprendem coisas diferentes?
-Estas crianças brincam de que? Gostam de que? Fazem o que quando não estão na escola?
-Será que eles gostariam de morar aqui na cidade e ter tudo o que a gente tem?
A partir destes questionamentos e com as ideias que eu já tinha, elaborei minha AP, onde pretendo explorar com meus alunos as diferentes maneiras de vida de crianças da mesma idade deles e que moram em um ambiente culturalmente diferente.
Também pretendo explorar as diferenças geográficas deste nosso estado.
Bom, até ai tudo normal, pois estes assuntos já fazem parte do roteiro de minhas aulas, mas então onde está o diferencial?
A inclusão dos recursos tecnológicos: a multimídia, a Internet, máquina fotográfica digital. Estes são apenas alguns meios digitais que podemos utilizar em uma sala de aula.
Escrever em um Editor de Textos, é uma maneira de registrar o pensamento de forma diferente da escrita a mão em um caderno, isto leva o aluno a pensar, ler e interpretar o que escreve.
Procurar em um mapa a localização de um rio ou cidade diretamente na internet, através do Google Earth, é estar presente no local.
Pintar uma imagem no Paint, é poder criar uma arte virtual que expressa "um sentimento" real.
As TICs, proporcionam uma modificação no raciocínio e ao mesmo tempo, uma constante transformação e mudança de conhecimento sobre o mundo do qual estamos inseridos.
Hoje, nosso mundo está extremamente tecnológico e nada melhor do que levar este mundo tão rico para as mãos dos alunos.

Estágio...Chegou a hora

Posso dizer que o estágio é o momento mais importante do processo de minha formação profissional acadêmica, ou melhor, da minha atualização profissional, visto que o PEAD não é o processo que me ensinou a dar aula, como sempre disseram as Professoras Íris e Bea, que nos acompanham desde o início, mas uma formação diferenciada no sentido de inovação e renovação, onde me possibilita incluir as tecnologias e enriquecer minha rotina.

Durante o estágio, que será realizado neste primeiro semestre de 2010, terei a oportunidade de entrosar e aplicar as interdisciplinas que desenvolvi durante os 7 semestres do curso.

Certa vez, li em algum lugar que Estágio funciona como uma Janela do Futuro, creio que este termo se aplica ao processo do PEAD, pois o futuro está fundamentado no uso e aplicabilidade das tecnologias. Bom, chegou a hora de cumprir de forma eficiente o aprendizado teórico que tive até o momento com meus alunos, abrindo um leque de novas aprendizagens, descobertas e aproximando-os cada vez mais e de maneira educacional de um mundo virtual tão real.

Abria a porta e...

2.4.10

PEAD 2010


O início das atividades Peadianas de 2010, foi dia 17/03 na Escola Justus.
INACREDITÁVEL...parece que ontem ingressei no PEAD, vestibular, matrícula, frio na barriga com o novo...e agora?????Já se passaram 3 anos e meio, só resta este semestre para o Estágio e o próximo destinado para o tão famigerado TCC, baseado nesta proposta pedagógica tecnológica.
Sentimentos diversos como curiosidade, medo, ansiedade, angústia, surpresa, me acompanharam no dia da aula, pois seria o momento de desvendar todos os mistérios e dúvidas sobre esta etapa do Pead, o bom foi rever os colegas e os professores, o resto a gente digeri.
A maior das novidades que virão pela frente neste semestre é o...Estágio!!!!!!! Como as professoras Íris e Bea disseram, não será o momento de avaliar nossa capacidade de lecionar e sim analisar nossa criatividade e astúcia frente as novas tecnologias.
Aqueles sentimentos relacionados agora se fundem com a preparação e elaboração do estágio, que a princípio se parece muito com um Bicho-Papão.
Claro, tudo que é novo é assim, na verdade a base do estágio são as Arquiteturas Pedagógicas ( AP ), que tanto elaboramos durante os semestres anteriores, mas sem um compromisso de aplicação, agora é diferente, ele chegou chegando.
Então vou arregaçar as mangas e....Elaborar...

Para ler e Pensar

RECOMEÇAR

Não importa onde você parou…
em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e
necessário “Recomeçar”.

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
é renovar as esperanças na vida e o mais importante…
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado…
Chorou muito?
foi limpeza da alma…

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia…

Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos…
Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora…
Pois é…agora é hora de reiniciar…de pensar na luz…
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal
Um corte de cabelo arrojado…diferente?
Um novo curso…ou aquele velho desejo de aprender a
pintar…desenhar…dominar o computador…
ou qualquer outra coisa…

Olha quanto desafio…quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.

Tá se sentindo sozinho?
besteira…tem tanta gente que você afastou com o
seu “período de isolamento”…
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para “chegar” perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza…
nem nós mesmos nos suportamos…
ficamos horríveis…
o mal humor vai comendo nosso fígado…
até a boca fica amarga.
Recomeçar…hoje é um bom dia para começar novos
desafios.
Onde você quer chegar? ir alto…sonhe alto… queira o
melhor do melhor… queira coisas boas para a vida… pensando assim
trazemos prá nós aquilo que desejamos… se pensamos pequeno…
coisas pequenas teremos…
já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor…
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental…
joga fora tudo que te prende ao passado… ao mundinho
de coisas tristes…
fotos…peças de roupa, papel de bala…ingressos de
cinema, bilhetes de viagens… e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados… jogue tudo fora… mas principalmente… esvazie seu coração… fique pronto para a vida… para um novo amor… Lembre-se somos apaixonáveis… somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes… afinal de contas… Nós somos o “Amor”…
” Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura.”

Carlos Drummond de Andrade.